domingo, 29 de maio de 2011

Extrativismo e Agropecuária - 8ª E


   Como era a historia do petróleo no Brasil

 A história do petróleo no Brasil começou no ano de 1858, quando o Marquês de Olinda concedeu a José de Barros Pimentel o direito de extrair betume em terrenos situados nas margens do rio Marau, na Bahia.
 Em 1930, depois de vários poços perfurados sem sucesso em alguns estados brasileiros, o engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos tomou conhecimento que os moradores de Lobato, na Bahia, usavam uma "lama preta", oleosa, para iluminar suas residências.
 A partir desta informação, realizou várias pesquisas e coletas de amostras da lama oleosa, contudo não obteve êxito em chamar a atenção de pessoas influentes, sendo considerado, "maníaco".
 manoel Inácio Bastos não desistiu e, no ano de 1932, foi recebido pelo presidente Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o engenheiro agrônomo entregou ao presidente da Republica um relatório sobre a presença da substância em Lobato.
 O Brasil não era exportador de petróleo, mas mesmo assim, a política do petróleo era um tema sensível no relacionamento com os Estados Unidos. Os grandes interesses econômicos ligados à indústria do petróleo tentaram se opor à aprovação da lei de criação da Petrobrás e depois de sua aprovação esses mesmos interesses se movimentaram contra o projeto de desenvolvimento brasileiro que Getúlio e as forças políticas a ele ligadas representavam.
                                                 A questão do petróleo no Brasil 
 Antes mesmo de 1930, a questão do petróleo suscitava preocupação de lideranças políticas no Brasil. Em 1927, o Deputado Federal Ildefonso Simões Lopes, ex-ministro da Agricultura, apresentou um projeto de lei tornando a exploração de petróleo uma atividade privativa de cidadãos brasileiros, ao afirmar que "as jazidas de petróleo não podem pertencer a estrangeiros, nem ser por eles exploradas".
 O escritor Monteiro Lobato foi outro pioneiro da questão do petróleo no Brasil. Em 1931 ele organizou uma empresa, a Companhia Petróleos do Brasil, para a realização de prospecção e produção de petróleo. A empresa realizou perfurações em Alagoas, onde em 1933 conseguiu encontrar um pequeníssimo veio de petróleo.
 Em 1937, Lobato escreveu O Poço do Visconde, uma de suas obras infantis. No livro, as famosas personagens do escritor paulista encontram petróleo no Brasil pela primeira vez.

                                        O primeiro aparelho pra produzir o petróleo

 O primeiro aparelho produzido no Brasil, foi construído no ano de 1947, em uma pequena oficina na cidade de Brusque em Santa Catarina. De 1947 a 1950, Guilherme Holderegger e Rudolf Stutzer já tinham fabricado, na oficina de Brusque, 31 aparelhos movidos a querosene. Então surge um novo personagem, Wittich Freitag, um comerciante bem sucedido da cidade de Joinville-SC, que convence os dois a montarem uma fábrica. Fechada a sociedade entre os três, em 15 de julho de 1950 entra em operação a CONSUL, primeira fábrica de refrigeradores do Brasil, na cidade de Joinville.
 
                                                        Curiosidades

   Quando foi perfurado o primeiro poço para procurar petróleo no Brasil?
As primeiras concessões e os primeiros poços – sempre rasos – eram mais escavações, que tinham por objetivo procurar material para iluminação. A primeira sondagem profunda de que se tem notícia foi realizada no final do século 19, entre 1892 e 1897, na localidade de Bofete, no Estado de São Paulo, pelo fazendeiro de Campinas, Eugênio Ferreira de Camargo. Este, considerado o primeiro poço perfurado para a exploração de petróleo no Brasil, atingiu quase 500 metros de profundidade e deixou uma grande dúvida: relatos da época dizem que o poço teria recuperado dois barris de petróleo, fato que nunca foi confirmado.
   Quando foi descoberto o primeiro campo realmente comercial de petróleo no Brasil?
Foi em 1941, o campo de Candeias. Depois vieram os campos de Aratu e Itaparica em 1942, e o de Dom João, em 1947, todos na Bacia do Recôncavo, no Estado da Bahia. Porém, a primeira descoberta de petróleo no Brasil ocorreu em 1939, em Lobato, na Bahia, realizada pelos pioneiros Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos. Mesmo considerada subcomercial, a descoberta incentivou o prosseguimento das pesquisas na região do Recôncavo Baiano.
    O que é reserva de petróleo ?
Reserva de petróleo é o volume que se pode extrair, comercialmente, de uma jazida, pelos métodos de recuperação e produção conhecidos, sob condições econômicas e regulamentares vigentes na época da avaliação.
   Quantos litros contém um barril de petróleo? Uma tonelada corresponde a quantos barris? Qual a relação m³/barril?
Um barril de petróleo contém 159 litros. Uma tonelada métrica de petróleo corresponde a cerca de 7,5 barris, em média, dependendo da densidade do petróleo ou do derivado de petróleo. Um metro cúbico de petróleo é igual a 6,29 barris.
   Governador
1947 - Osvaldo Aranha Partido Comunista Brasileiro (PCB)
   Presidente da república
30/10/1945 a 31/01/1946 - JOSÉ LINHARES.

        Como era produzida a soja 

A ferrugem da soja é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, foi relatada pela primeira vez em 1902 no Japão. No Brasil, foi relatada pela primeira vez em 1947, em Minas Gerais, ficando, no entanto, restrita a pequenas áreas. Em 1998, foi relatada no Zimbábue onde tornou-se epidêmica, causando perdas de 60 % a 80 % na produção de soja. No ano de 2001, foi observada no Paraguai e em Mato Grosso. Presentemente a doença se encontra em diversos estados brasileiros, inclusive no Rio Grande do Sul.A ferrugem da soja é causada por duas espécies de fungo do gênero Phakopsora: a Phakopsora meibomiae (Arth.) Arth., causadora da ferrugem "americana", que ocorre naturalmente em diversas leguminosas desde Porto Rico, no Caribe, ao sul do Estado do Paraná (Ponta Grossa) e a Phakopsora pachyrhizi Sydow & P. Sydow, causadora da ferrugem "asiática", presente na maioria dos países que cultivam a soja e, a partir da safra 2000/01, também no Brasil e no Paraguai. A distinção das duas espécies é feita através da morfologia de teliósporos e da análise do DNA.

Técnica ajuda a identificar a ferrugem da soja

Uma técnica simples pode facilitar a vida dos produtores e técnicos que estão monitorando a evolução da ferrugem a campo. Segundo o pesquisador José Tadashi Yorinori, utilizando um saco plástico é possível facilitar a visualização das estruturas de frutificação (urédias e urediniosporos) do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem. Veja como é fácil:
  • Colete as folhas com suspeita de ferrugem, coloque-as em um saco plástico, sopre um pouco de ar e amarre a boca, fazendo um pequeno balão (câmara úmida). Procure coletar folhas dos terços médio e inferior das plantas;
  • Deixar o saco fechado em local fresco, à temperatura ambiente, durante 12 a 24 horas; durante esse período de incubação, o fungo irá produzir os urediniosporos que ficarão acumulados na superfície das urédias (estruturas salientes), tornando-se mais visíveis;
  • Após o período de incubação, retire as folhas do saco plástico e, observando a folha contra um fundo claro (exemplo: contra o céu claro), procure por minúsculos pontos (menos de 0,5mm de diâmetro) de coloração escura a cinza-esverdeada, na parte inferior da folha com o auxílio de uma lupa de 10x a 20x de aumento, ou até a olho-nu. Essas estruturas de frutificação (em relevo na superfície da folha) são as únicas características que permitem diferenciar a ferrugem das outras doenças foliares e lesões de fitotoxidez de herbicidas;
  • Para facilitar a visualização das urédias com a lupa ou microscópio, fazer com que a luz incida com a máxima inclinação sobre a face abaxial (inferior) da folha, de modo a formar sombra de um dos lados das urédias. Esse procedimento permite a observação das urédias, a campo, mesmo sem o auxílio da lupa de bolso.

OBS. A ferrugem da soja pode ser facilmente confundida com as doenças mancha parda (Septoria glycines), crestamento bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea) e danos por herbicidas pós-emergentes. Em todos os casos, as folhas afetadas amarelam, secam e caem prematuramente, dificultando a distinção. No caso da ferrugem, a presença das urédias e urediniosporos permite diferenciá-la das demais doenças. Portanto, até que se tenha suficiente experiência na identificação da ferrugem, é fundamental o uso da lupa de 10 x a 20x de aumento para assegurar a identificação

               Como era produzido,exportado e o aumento de produção de boi

 O Brasil detém o  segundo maior rebanho comercial do mundo e é o maior exportador mundial. É ainda o segundo em quantidade 
de equivalente carcaça produzida, perdendo somente para os 
Estados Unidos da América do Norte 
em volume produzido. 



 A produção de equivalente carcaça 
aumentou mais de 20% enquanto as exportações quadruplicaram. Aproximadamente 140 países 

compram hoje a carne bovina brasileira, a qual é literalmente “comprada” já que poucos esforços 
no sentido
 de
 promover 
nosso 
produto no exterior vêm sendo feitos, com exceção dos últimos
d ois 
anos quando um 
movimento ainda 
modesto de divulgação começou junto aos principais importa-dores. Os exportadores brasileiros terão que
começar a se preocupar em divulgar o 
produto brasileiro se quiserem aumentar ou até mesmo manter o atual volume exportado, 
principalmente com a retomada das 
exportações de importantes concorrentes do Brasil, como a                                                             
Austrália e a Argentina.
Apesar de ser o líder mundial em tonelagem de carne bovina exportada, o país tem uma renda 
relativamente baixa, já que 
não exporta para os mercados de maior valor agregado, pois, além da 
questão da presença de aftosa nos 
rebanhos, a carne 
brasileira, segundo alguns importa-dores
Mas o conceito de qualidade é questionável.
Por exemplo, o 
zebuíno ficou “taxado” como produtor de carne de pouca maciez e 
com ausência de
marmorização.

 Mas será que todos os importadores estão preocupados ou estão dispostos a pagar 
mais pela marmorização.  

 Para colocarmos “marbling” ou gordura intramuscular em nossa carne 
teremos que mudar a forma de produzir carne no Brasil,

inclusive mudar os recursos genéticos 
usados, já que de fato a subespécie  Bos taurus indicus (zebuínos) não tem a característica de 
marmorizar sua carne. Mudando a forma de produzir carne no Brasil, nossa carne custará mais caro.
Não será isso o que os nossos concorrentes querem? Conseqüentemente seremos menos 
competitivos e 
certamente mercado

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