sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As epidemias da década de 1890


  
Os surtos de cólera, febre tifóide, febre amarela, malária e outras doenças, como as disenterias e a tuberculose, revelam a importância que a bacteriologia adquiria na saúde pública no final do século XIX. Os diagnósticos de Adolpho Lutz e de alguns profissionais mais jovens que começavam a se destacar no Rio de Janeiro estavam calçados em provas laboratoriais inacessíveis à maioria dos médicos. A década de 1890 está repleta de conflitos envolvendo a identificação e, por conseqüência, a profilaxia e o tratamento de doenças em núcleos urbanos e zonas rurais da região Sudeste, fortemente afetada pela imigração estrangeira, pela mudança de regime político, pela industrialização e pelos desdobramentos socioeconômicos da derrocada do escravismo.

Tais conflitos tornaram ainda mais beligerante a conjuntura de consolidação da República oligárquica, convulsionada pela Revolta da Armada (setembro de 1893 a março de 1894), pelaRevolução Federalista (1893-1895), pela Revolta de Canudos (junho de 1896 a outubro de 1897) e pelo assassinato do ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt (5 de novembro de 1897). Esses eventos mereceram considerável atenção dos jornais e influenciaram não apenas a repercussão como os alinhamentos de forças nas freqüentes crises sanitárias.

Diversas unidades da Federação reaparelhavam-se ou adotavam serviços de higiene próprios, que previam laboratórios de análises químicas e bacteriológicas. Na verdade, demorou muito até que se tornassem realidade, na maioria dos estados. No eixo Rio–São Paulo, já na década de 1890, a bacteriologia cumpriu papel decisivo no enfrentamento dos problemas sanitários, graças à atuação daquele segmento ainda restrito de profissionais dotados da proficiência, dos recursos técnicos e da ambição necessários para amplificar a relevância social da disciplina.

Lutz era o quadro tecnicamente mais qualificado entre os bacteriologistas brasileiro
s de então. Entre os episódios vivenciados por ele, dois foram particularmente rumorosos: o do cólera e o da febre tifóide.

Energia Hidroelétrica - 1916



O que é Energia?
Em senso comum o uso da palavra energia associa-se geralmente à capacidade para executar trabalho ou realizar uma ação.
A energia hídrica tem sido utilizada pelo Homem desde há bastantes séculos, inicialmente apenas na produção de energia mecânica para, por exemplo, a moagem de cereais e para bombear água. A produção de energia hidroeléctrica surgiu durante o final do século XIX e o início do século XX, após a invenção do gerador eléctrico e do desenvolvimento de turbinas mais eficientes. Estes sistemas permitiram a produção de energia eléctrica em Centrais de pequena e média dimensão que alimentavam redes eléctricas locais e regionais. Ao longo da primeira metade do século XX assistiuse a outra mudança, aquando da expansão da rede eléctrica e da construção de redes de alta tensão para o transporte de energia a maiores distâncias. Surgiram então as Centrais hidroeléctricas de grande dimensão, com várias centenas de MW de potência instalada, construídas em cursos de água com elevado potencial hídrico.

Em 1914, os municípios de Mafra e Canoinhas passaram a receber 420 kW de energia gerada pela Usina São Lourenço e, em 1916, a cidade de Blumenau foi beneficiada pela primeira usina de porte do sistema catarinense. Com 6.300 kW de capacidade instalada, a Usina Hidrelétrica de Salto Weissbach constituiu um marco na história econômica da região, contribuindo para que a atividade industrial se desenvolvesse mais aceleradamente.
A Primeira Guerra Mundial e a grave crise econômica que a sucedeu tiveram seus reflexos também nos investimentos com geração de energia em Santa Catarina, que na época já contava com 4 usinas de porte, ativadas num período de 9 anos – registrando-se, ainda neste período, duas ampliações sofridas pela Usina do Piraí, com acréscimo de 400 kW à sua capacidade original.
De 1916 até meados da década de 30, registrou-se apenas uma ampliação da ordem de 700 kW na Usina do Piraí, beneficiando a cidade de Joinville que, em 1928, já contava com 1.500 kW gerados pela usina.

Existe uma divisão dessa técnica?
Sim existe como:

*energia solar

*energia eólica

*energia nuclear

A energia hidrelétrica é a energia que vem do movimento das águas, usando o potencial hidráulico de um rio e os desníveis naturais (queda da água) ou artificiais. Essa energia é a segunda maior fonte de eletricidade do mundo. Frequentemente constroem-se represas que reprimem o curso da água, fazendo com que ela se acumule em um reservatório denominado barragem.
Toda energia elétrica gerada dessa maneira é levada por cabos, dos terminais do gerador até o transformador elevador. 
A energia hidrelétrica apresenta certos problemas, como consequências sócio ambientais de alagamentos de grandes áreas.
No Brasil, a grande disponibilidade de rios de planaltos e a carência de petróleo, carvão mineral e gás natural levaram o poder público a optar pela hidreletricidade como principal ma- triz energética.
Vantagens da energia hidroelétrica

*Não é necessário qualquer combustível.

*Não é criada poluição do ar.

*Funciona facilmente durante o pico de cargas diárias.

Desvantagens da energia hidroelétrica

*Alteram funcionamento dos rios;

*Geram resíduos nas atividades de manutenção de seus equipamentos;

*Pode causar inundações.  
O Presidente de 1916 era Woodrow Wilson...

Curiosidade


 Há 5.000 anos, quando a agricultura neolítica atingia apenas o Atlântico, o mar do Norte, o Báltico, a Sibéria, o vale do Ganges e a grande floresta equatorial africana, as regiões mais próximas desse centro, na Ásia ocidental, na Europa oriental e na África setentrional, já estavam há muito tempo cultivadas e percorridas pelos rebanhos.
rio Nilo transbordava a cada ano entre julho e outubro. Os cultivos de vazante eram feitos após o recuo das águas, quando os solos estavam embebidos e enriquecidos pelos depósitos de aluviões, e a colheita acontecia na primavera.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Agropecuária




 Agropecuária reúne os substantivos agricultura e pecuária. É portanto a área do setor primário responsável pela produção de bens de consumo, mediante o cultivo de plantas e da criação de animais como gado, suínos, aves, entre outros. Conjunto de atividades ligadas à agricultura e à criação de gado.
 Com o incremento da produção agropecuária em Minas Gerais, o então presidente do Estado, Arthur da Silva Bernardes, tomou a iniciativa de criar uma escola que oferecesse bases para o desenvolvimento de atividades agropastoris. Sua intenção era dotar o Estado de um bom estabelecimento que, à maneira de instituições similares nos Estados Unidos, tivesse uma atuação baseada no ensino, na pesquisa e na extensão.
 Agropecuária é a área do setor primário responsável pela produção de bens de consumo, mediante o cultivo de plantas e da criação de animais como gado, suínos, aves entre outros. As principais sub-divisões da agropecuária são a agricultura e pecuária. O termo agronegócio é empregado geralmente para designar a agropecuaria juntamente com outras atividades econômicas ligadas ao setor agropecuário.
 Com base em relatórios da comissão designada para os estudos de localização, em fins de dezembro de 1921 foram aprovados os planos e a planta da futura Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV), criada formalmente pelo Decreto nº. 6.053, de 30 de março de 1922.
 A direção do novo instituto foi entregue a Arthur Neiva, seu idealizador. Duas grandes divisões marcariam suas frentes de atuação: a Divisão de Defesa Vegetal, chefiada por Adalberto Queiroz Telles e onde ficaram alocados os membros da Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, agora extinta; e a Divisão de Defesa Animal, dirigida por Henrique da Rocha Lima. Como Neiva, Rocha Lima era um 'discípulo de Oswaldo Cruz', tendo sido da primeira geração de pesquisadores de Manguinhos, e voltava da Alemanha, onde desenvolvera grande parte de seus trabalhos científicos.
 É aprovada no Congresso a Lei Celerada, que restringe as atividades do movimento operário e permite ao governo intervir nos sindicatos.
  O Congresso Nacional sanciona o Projeto de Fidélis Reis, que prevê o oferecimento obrigatório do ensino profissional no país.
 Em 1927, Júlio Prestes assumiu o governo de São Paulo, com Fernando Costa na pasta da agricultura. Ambos eram receptivos ao projeto do Instituto Biológico, reapresentado após modificação à Câmara dos Deputados. Já não mais se restringiria à defesa da agricultura, mas incluiria a defesa sanitária animal, estendendo o raio de ação da instituição à pecuária, ramo para o qual se direcionava cada vez mais avidamente o capital de cafeicultores preocupados em diversificar sua pauta de investimentos. Criado em 26 de dezembro de 1927, através da lei 2.243, o Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal se inseriu num programa mais amplo de reformas encetado por Júlio Prestes na estrutura administrativa da agricultura.
 Em 1927 os sufrágios de seus correligionários o elegeram Deputado Federal. Nesse ano teve participação destacada na fundação do Partido Democrático Nacional (1927).Joaquim Francisco de Assis Brasil (São Gabriel29 de julho de 1857 — 24 de dezembro de 1938) foi um advogadopolíticooradorescritorpoeta,prosadordiplomata e estadista brasileiro; propagandista da República. Foi fundador do Partido Libertadordeputado e membro da junta governativa gaúcha de 1891.

Bens de consumo


Receptor de 

galena
Tudo começou no ano de 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.
O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados "ondas hertzianas" ou "quilohertz".
Rádio Regenerativo 

WESTINGHOUSE mod. AERIOLA SENIOR DE 1922
A industrialização de equipamentos deu-se com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento dos seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.
Até então a rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar o seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade da rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.
E as inovações continuavam a surgir... a rádio evoluia rapidamente! Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia seleccionando a freqüência desejada.
Lee Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma contínua.
Também no Brasil a rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamadoRoberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história da rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.
  • Teleauxiofono (telefonia com fio)
  • Caleofono (telefonia com fio)
  • Anematófono (telefonia sem fio)
  • Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar sem serem ouvidas por outras)
  • Edífono (destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)
Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa nas suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras. O Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.
Nos Estados Unidos foram muitos os anos de pesquisas, tentativas e aperfeiçoamentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Yorke, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registo de radiojornalismo, com a transmissão dos resultados eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.

LOEWE - Rádio 

alemão de 1926 com uma multiválvula

A "Era do Rádio"

A partir de 1919 começa a chamada "Era da rádio". O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiros da Westinghouse. Foi a própria Westinghouse que fez nascer, por acaso, a radiodifusão. Fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o fim do conflito ficou com uma grande quantidade de aparelhos. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos de sobra foram então comercializados.

AGROPECUÁRIA E EXTRATIVISMO

ACREÁrea: 9.962 Km2. Altitude: 160m. Clima Tropical:(quente úmido). Coordenadas Geográficas: Latitude: 9º 58' 29" (S). Longitude: 67º 48' 36" (W. G.R.). Maior intensidade de chuvas: Novembro a Abril. Fuso Horário: duas horas a menos do que a hora oficial de Brasília. Corrente elétrica: 110v.
Rio Branco, a Capital do Estado do Acre(o nome Acre origina-se de Áquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã.), foi fundada em 28 de dezembro de 1882, com o nome de Seringal Empresa pelo cearense Neutel Maia. Em 1904, após a anexação definitiva do Acre ao Brasil, foi elevada à categoria de vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre.
Em 1909 passou a ser denominada Penapólis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) e, em 1912 , Rio Branco, em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1913 tornou-se munícipio. Em 1920 capital do território do Acre e em 1962 à capital do estado. Rio Branco é o centro adminitrativo, econômico e cultural da região. É cortado pelo rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo distritos. Principal portão de entrada e saída para os visitantes.
Rio Branco, capital do Acre, é a maior e mais populosa cidade acreana, concentrando mais da metade da população total do Estado. Além disso, foi uma das primeiras cidades a surgir nas margens do rio Acre. Conta a história que, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa árvore, a Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir novos seringais ali mesmo. O povoado chamado "Volta da Empreza" logo revelou-se mais movimentado do que um simples seringal pela abertura de pontos comerciais para o abastecimento das embarcações a vapor que subiam o rio no transporte do ouro negro (a borracha).
Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empreza entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acreana que tornou o Acre parte do Brasil no início deste século.
Com o Tratado de Petrópolis e a criação do Território Federal do Acre, a agora chamada "Villa Rio Branco", afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território. Tanto assim, que a partir de 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado. Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade, ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto, ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.
Com o passar do tempo a administração política do Território foi sendo transferida para a margem esquerda do rio Acre, com terras mais altas e não inundáveis. Ainda assim as ruas que integravam o centro da cidade formada pelas ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro permaneciam sendo a principal área comercial da cidade, paulatinamente dominada pelos imigrantes sirio-libaneses, a ponto de em meados da década de 30 ser também conhecida como "Bairro Beirute".
Porém, a partir da década de 50, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamado de 2o Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o 1o Distrito da cidade, na margem esquerda do rio Acre, onde já estavam instaladas as principais repartições publicas e as residências das mais importantes famílias do território. De lá para cá, o ritmo de degradação urbana, social e econômica dessa área só fez aumentar e chegou ao seu ponto máximo com o desbarrancamento provocado pela grande alagação de 1997.
Cronologia - 1882/1920
- 1882- O vapor sobe o rio Acre e desembarca os Irmãos Leite no seringal Bagaço. Neutel Maia decide ficar algumas milhas acima e no dia 28 de dezembro funda o Seringal Empreza, na volta do rio onde está situada a Gameleira. Depois o mesmo vapor ainda deixa Manuel Damasceno Girão na foz do Xapuri, onde fundou o seringal Xapuri.
- 18 de setembro de 1902
- Primeiro Combate da Volta da Empreza - vitória boliviana
- 5 de outubro até 15 de outubro de 1902
- Segundo Combate da Volta da Empreza - vitória acreana
- 4 de abril de 1903- Ocupação da Empreza por tropas brasileiras, sob o comando do General Olympio da Silveira
- 13 de maio de 1903- o general Olympio da Silveira proclama, em Empresa, o término da Revolução Acreana
- 18 de agosto de 1904- Toma posse da Prefeitura do Departamento do Alto Acre, o Cel.Raphael Augusto da Cunha Mattos
- 22 de agosto de 1904
Instaladas a delegacia de policia e uma escola primária.
- 7 de setembro de 1904- decreto Nº 7 - mudança de Nome de Empreza para Villa Rio Branco - provisóriamente sede do Governo da Prefeitura Departamental.
- 30 de junho de 1909
- Prefeito Gabino Besouro - muda a sede do Departamento de Empreza (atual 2º Distrito) para Penápolis (atual 1º Distrito)
- 10 de agosto de 1910- instalava-se em Penapólis uma agência dos correios.
- 3 de outubro de 1912- Por ato do Prefeito Departamental Deocleciano Coelho de Souza Penápolis e Empreza passam a se chamar Rio Branco
- 7 de Maio de 1913
- é instalada uma estação de Rádio Telegrafia, tirando os acreanos do isolamento total
- 13 de junho de 1913- É criada uma nova organização ao território, razão da qual é instalado oficialmente o município de Rio Branco
- 7 de janeiro de 1914- Primeiras eleições municipais
- 1º de Maio de 1915- é inaugurado o primeiro grupo escolar da cidade
- 13 de Maio de 1916- Inaugurado o serviço de luz elétrica
- 1º de outubro de 1920- Território do Acre - extinção do departamento e unificação dos municípios em torno de um só governo, Rio Branco é escolhida a capital do Território do Acre
Em 28 de dezembro de 1882 desembarcava na Gameleira o explorador Neutel Maia para fundar um seringal que acabaria por dar origem ao povoado "Volta da Empreza", futura cidade de Rio Branco. Nos primeiros trinta anos de sua história o povoado esteve restrito à margem direita do rio Acre, uma área alagável que todos os anos sofria com as cheias do rio. Por isso, em 1908, o Prefeito do Departamento do Alto Acre, Gabino Besouro, decidiu desapropriar terras do Seringal Empreza, situado na margem esquerda do rio, para construir uma nova cidade que ele denominou de "Penápolis", em homenagem ao então presidente da Republica Afonso Pena.
Apesar de se constituir no centro "Oficial" da cidade, uma vez que deveria sediar o governo territorial, Penápolis (atual 1º Distrito) não possuía uma estrutura compatível com a sua importância formal. Enquanto isso a maioria da população se concentrava no bairro "Empreza" (atual 2º Distrito) onde estavas situadas as maiores casas comerciais e as residências das principais famílias.
Somente no Governo de Hugo Carneiro 1926/1930, começou efetivamente a urbanização de Penápolis, com a construção de diversos prédios em alvenaria. A criação de toda a infra-estrutura necessária para o funcionamento do governo territorial somente foi completada no Governo de Guiomard Santos 1946/1950.
CRUZEIRO DO SUL
Área 7.781,5 Km, eqüivalendo a 26,30% da região e a 5,08% da área total do Estado. População 60.817 hab, na proporção de 42,5% rural e 57,5% urbana. Localizado na Regional do Juruá, Cruzeiro do Sul limita-se ao norte com o Estado do Amazonas; ao sul com o Município de Porto Walter; ao leste com o Município de Tarauacá e à oeste com os Municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e com a República do Peru. Dista aproximadamente 648 km de Rio Branco, por rodovia, através da BR-364. Entretanto o acesso via terrestre é muito difícil. É ligado ao município de Pucalpa - Peru, do qual dista 250 km, apenas por via aérea (taxi aéreo). Existe um intercâmbio ativo de turistas entre essas duas cidades, influenciado pelo comércio local.Cruzeiro do Sul é consideradaa capital do Juruá, sendo um dos mais importantes pólos turísticos e econômicos do Estado.
Conhecido como a "Terra dos Náuas". Tem seus encantos para mostrar, como: igarapés mágicos, praias de areias claras e finas, águas escuras e límpidas, passeios e pescarias pelos rios e a vegetação selvagem da floresta. Além disso, Cruzeiro do Sul é cercada de construções e monumentos que simbolizam e guardam a história e grandeza do seu povo. A cidade ganhou, recentemente, um bonito e moderno teatro, um espaço digno para o desenvolvimento de atividades culturais.A cidade tem uma boa pista de pouso, localizada a 15 km do centro urbano.
Existe linha regular de jato comercial e aviões de médio porte. O extrativismo da borracha foi até o início do século XX a principal atividade econômica desenvolvida no município. Além da borracha, a economia da região gira muito em torno da exploração da madeira. Atualmente, a farinha é o principal produto da atividade econômica municipal, sendo uma das melhores da região e muito apreciada no sul do país.

SENA MADUREIRA
Área 25.296,7 km2, eqüivalendo a 61,97% da região e 16,52% da área total do Estado. População 22.825 (hab.), na proporção de 47% rural e 53% urbana. Sena Madureira está localizada entre as latitudes 8°45’S e 10°45’S e as longitudes 68°00’WGr e 70°45’ WGr e a 135m acima do nível do mar. O município já foi a sede do Governo do Estado. Foi fundado em 25 de setembro de 1904, por Siqueira de Menezes, obtendo sua autonomia pelo Decreto Federal nº 9.831, de 23 de outubro de 1.912. Faz fronteira com o Peru, divisa com o Estado do Amazonas e com os municípios de Manuel Urbano, Santa Rosa, Bujari, Rio Branco, Assis Brasil, Xapuri e Brasiléia. Localiza-se às margens do Rio Iaco, que tem os rios Macauã e Caeté como seus principais afluentes. Tem acesso terrestre às cidade de Rio Branco e Manuel Urbano pela BR-364, ficando a distância entre esses municípios assim distribuídas: Sena Madureira/Rio Branco 145 km e Sena Madureira/Manuel Urbano 74 km. Por transporte fluvial a viagem até a cidade de Rio Branco é realizada pelo Rio Purus e passando pelas cidades de Boca do Acre no Amazonas e depois percorrendo o Rio Acre até a Capital. A cidade de Sena Madureira possui um pequeno centro comercial com os produtos, na maioria importados de Manaus-AM e Belém-PA, que chegam em balsas de grande calão, proporcionando dessa forma um menor custo no fretamento. Sena Madureira, conhecida como a princezinha do Acre é terra de povo simples e hospitaleiro, uma herança do povo nordestino.

COMUNICAÇÃO E SAÚDE EM 1926

O Presidente em 1926
Em 1926. Washington Luís elegeu-se sem enfrentar qualquer oposição. Rui Barbosa, o tribuno das grandes campanhas civilistas havia morrido, e assim também Pinheiro Machado, cuja influência, antes, se fizera sentir em todos os cantos do país. Nilo Peçanha, por sua vez, fora anulado politicamente pela ação do presidente Bernardes. Desta maneira, no pleito ocorrido em 1º de março de 1926, venceu a chapa única, com Washington Luís para Presidente e Fernando de Melo Viana (mineiro) para vice.

    A posse ocorreu em 15 de novembro de 1926. Se não houve aplausos, ocorreu pelo menos alívio geral com a saída de Artur Bernardes, cujo poder plenipotenciário não era mais suportado por ninguém, seja na sociedade civil, na política ou nos quartéis. Seu governo havia sido de tal forma desastrado que qualquer que viesse a substituí-lo, por pior que fosse, deveria trazer uma mudança de ares. Usando uma expressão popular, com a saída de Bernardes, tirou-se da sala o velho e cheiroso bode. Com isso o ar se tornou mais respirável e até dava para suportar as goteiras e rachaduras que comprometiam esse velho casarão chamado Brasil.

Quem era Washington Luís?

   Washington Luís Pereira de Sousa nasceu em Macaé, Estado do Rio, em 1869, mas toda sua atividade política esteve ligada a São Paulo. Fez seus primeiros estudos no Colégio Pedro 2º, do Rio de Janeiro, transferindo-se depois para a capital paulista, onde cursou a Faculdade de Direito do largo de São Francisco. Terminado o curso, tornou-se promotor público em Barra Mansa, Estado do Rio, para voltar, mais tarde, a São Paulo, montando um escritório de advocacia na cidade de Batatais. Iniciou a carreira política como vereador e, depois, como prefeito. Exerceu cargos públicos no governo estadual e, em 1914, elegeu-se prefeito de São Paulo. Finalmente, em 1920, assume o governo do Estado, de onde sai para a presidência da República.

A comunicação em 1926
Invenção da Televisão no ano de 1926
No início do século XIX, já havia uma preocupação científica em tentar construir algo que transmitisse imagens a lugares distantes. Em 1842, Alexander Bain conseguiu transmitir uma imagem impressa via telégrafo, o que ficou conhecido como uma espécie de pai do fax.
O sueco Jakob Berzellus, em 1817, descobriu o Selênio, que 56 anos depois, foi comprovado nos estudos do inglês Willoughby Smith, que possuía características que possibilitassem em transformar energia luminosa em energia elétrica. Esta tesse serviu de base para a formulação de uso de eletricidade para a transmissão de imagens.
A célula fotoelétrica de Julius Elster e Hans Getill foi inventada em 1892. Em 1906, um sistema de raios catódicos desenvolvido por Arbwehnelt permitiu um sistema funcional de televisão.
Em 1920, mediante trabalho do inglês John Logie Baird, baseado num invento de Nipkow, realizou as primeiras transmissões teste. Em 1926, o inglês Baird realizou uma demonstração no Royal Institute em Londres, assinando contrato com a BBC para experimentação em 30 linhas.
O russo Wladimir Zworykin, em 1924, já havia sido contratado pela RCA para produzir o primeiro tubo de Tv baseado em seu iconoscópio. Em 1935, a televisão emite sua transmissão oficial na Alemanha, e em novembro do mesmo ano na França.
Em 1936, é lançada a BBC como empresa regular de Tv, o que acontece similarmente na Rússia em 1938. A transmissão de Tv regular chega aos EUA, no ano de 1939, através da NBC que utilizava 340 linhas por trinta quadros por segundo.
A primeira transmissão de Tv registrada no Brasil, ocorreu em 1939, na Feira Internacional de Amostras no Rio de Janeiro. A primeira emissora brasileira foi a TV Tupi, fundada em 1950. Para saber mais sobre a Televisão no Brasil,
A saúde em 1926
A saúde era outro problema social principalmente nos grandes centros urbanos.   O movimento sanitarista tornou-se um importante marco no “processo civilizador” de construção do Estado Nacional Brasileiro, e na mudança da relação entre Estado e Sociedade. A população não via com bons olhos a iniciativa dos sanitaristas que queriam acabar com as epidemias que assolavam as periferias das grandes cidades, assim surgindo várias revoltas como a da Vacina. O movimento médico-sanitarista criou uma explicação alternativa para a condição social do país, que tinha nítido contraste com aquela até então corrente entre as elites nacionais, que o “mal do atraso nacional” era o “mal da raça e da miscigenação”.
Deste modo, o movimento sanitarista antecipou em larga medida as idéias e percepções de reformas políticas, institucionais e sociais que, no pós-II Guerra Mundial, seriam difundidas sob o signo de “Estado de Bem-Estar Social”.