segunda-feira, 23 de maio de 2011

Construção Civil 8ªA =Grupo B


Construçao civil

Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras infraestruturas, onde participam arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras disciplinas.


Edifício em construção na cidade de São Paulo.

Um prédiocom andaimes na fachada.
Os termos construção civil e engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas civil e militar, cujo conhecimento, por exemplo de engenharia militar, era destinada apenas aos militares e a engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a engenharia civil, que englobava todos as áreas, foi se dividindo e hoje conhecemos vários divisões, como por exemplo a engenharia elétrica, mecânica, química, naval, etc. Exemplos como engenharia naval, dão origem à construção naval, mas ambas eram agrupadas apenas na grande área da civil.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta as normas e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) fiscaliza o exercício da profissão e a responsabilidade civil. Toda a obra de construção civil deve ser previamente aprovada pelos órgãos municipais competentes, e sua execução acompanhada por engenheiros ou arquitetos registrados no CREA.
Em Portugal os técnicos responsáveis pelos projectos de construção civil (excetuando o caso dos projectos de edifícios de pequena dimensão, os quais podem ter como responsáveis técnicos habilitados com o antigo curso de Construtor Civil e Mestrado, agora designados por Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia) têm que ser titulares de um curso superior, bacharelato ou licenciatura e têm que estar, respectivamente, inscritos na Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET) ou na Ordem dos Engenheiros (OE). Para projectos de grande responsabilidade, o bacharelato não é considerado formação suficiente, e a legislação portuguesa exige que o responsável técnico seja titular de uma licenciatura em Engenharia Civil.
Matuzalem, o mestre que ajudou a construir obras como o Palácio do PlanaltoNeto e sobrinho de carpinteiros, ele aprendeu o ofício ainda adolescente. Veio para Brasília em outubro de 1957. Construiu casa para engenheiros, ajudou a concluir as obras do Palácio do Planalto e consertou defeitos nos ministérios

Quando chegou a Brasília, em outubro de 1957, Matuzalem Vasconcelos já tinha vasta experiência de carpintaria em usinas hidrelétricas que estavam sendo construídas no interior de Minas. Neto e sobrinho de carpinteiros, desde a adolescência ele já trabalhava no ofício de domar a madeira em obras de construção civil. Em meados de 1957, o jovem profissional estava trabalhando na Usina de Santa Maria, no município de Itamira, quando um bombeiro recém-chegado do canteiro de obras da nova capital percebeu a competência do mestre e deu-lhe a deixa: “Por que você não vai para Brasília? Lá, vai ter oportunidade de ganhar muito dinheiro”.

Era a primeira vez que o mestre de obras ouvia falar daquela cidade que estava sendo construída no Centro-Oeste. “Até estranhei aquele nome. Brasília, Brasil. Está certo, é um nome bonito, pensei”. Matuzalem decidiu se aventurar. Voltou a Belo Horizonte e lá procurou a Enal Engenharia e Arquitetura, empresa de Ildeu de Oliveira, primo do presidente Juscelino Kubitschek. A Enal foi uma das primeiras construtoras a chegar a Brasília. Construiu, já na chegada, as cinco primeiras casas de madeira da Candangolândia, ao lado do primeiro galpão da Novacap.

Experiência
Antes do fim de 1957, Matuzalem estava em Brasília. Apresentou-se no canteiro de obras da Enal e, diante da farta experiência registrada na carteira de trabalho, começou como mestre de obras. “Quando cheguei, o encarregado me olhou, olhou minhas caixas de ferramentas, perguntou se eu entendia de planta. Respondi que entendia um pouco e já arranjei trabalho.” A primeira tarefa foi de empreitada. Matuzalem construiu cinco casas de madeira para engenheiros da Enal nas 100 Sul, quase no final da asa. “Elas eram de pinho legítimo, vindo do Paraná. Eu já sabia a técnica de construção. Era tudo muito rápido. Fazia a fundação, o alicerce e aí vinha com a madeira, a casa logo já nascia por cima. Ela era toda de forro paulista, o teto era de alumínio e a cozinha e o banheiro, de alvenaria e azulejo. Tudo muito confortável”, descreve o mestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário