domingo, 29 de maio de 2011

Comunicação - 8ª D


Comunicação: Código Morse na Década de 30

   Você já ouviu falar de Código Morse?Na sua mente a primeira coisa que você deve ter pensado é um sistema que utiliza sons para se comunicar?E o que mais?Não sabe o motivo de se chamar ´´Morse``?Então aqui está um pouco de história

O Que é Código Morse?

   O código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais e pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímans que funcionam para emissão ou recepção de sinais.
   Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:
      -pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;
      -ondas mecânicas (perturbações sonoras);
      -sinais visuais (luzes acendendo e apagando);
      -ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
   Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços.
   Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz.
   O código morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código morse internacional é composto de seis elementos:
      -Sinal curto, ponto ou 'dit' (·)
      -Sinal longo, traço ou 'dah' (-)
      -Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)
      -Intervalo curto (entre letras)
      -Intervalo médio (entre palavras)
      -Intervalo longo (entre frases)
   Portanto, o comprimento variável de caracteres do código morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.
   O que se é chamado hoje de código morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.

Seu Reconhecimento Internacional
   O código morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemes Gerke em 1838 e usado por telegrafistas entre Hamburgo e Cuxhavenna Alemanha. Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizado pelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Código morse internacional.
   O código morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente para radioamadores. Até 2003 a União internacional de telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proeficiência em código morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, alguma parcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código morse.
   Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outras formas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer também menos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz de banda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas de comunicação entre operadores) facilita a comunicacão entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têm grande dificuldade em comunicação de voz.
   Código morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, com baixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal é dificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda, tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em freqüências próximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano, futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.
   A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código morse para licença de radioamador.
   Radioamadores e militares qualificados em código morse podem freqüentemente entender código a taxas excedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursos internacionais em código acontecem ocasionalmente. Existem também alguns clubes de radioamadores que requerem altas velocidades em transmissão e recepção, o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de 1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte, Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebrado de 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidade de transmissão, William Pierpont (N0HFF) anota alguns operadores que talvez tenha passado 100WPM. Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças em lugar de palavras.
   Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi e totalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregados para produzir e decodificar sinais de código morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foi alcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base do exército estado-unidense.
   Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caracter "@" (arroba) ao código morse, como um "AC" juntos. O novo caracter facilitou o envio de endereços de correio eletrônico por código morse e isso é notável, já que é a primeira adicção ao código morse desde a I Guerra Mundial.

Seu Uso Na Década de 30
   O seu uso na década foi muito usado por militares na Segunda Guerra Mundial para transmissões entre bases de soldados e pela marinha que ajudou em transmitir mensagens importantes e entre elas matar Hitler.
Imagens
Um Aparelho De Código Morse

Ouvindo o Código Morse

Nenhum comentário:

Postar um comentário