segunda-feira, 30 de maio de 2011

Andressa Nogueira 8ºB


                               Profissão
  
Ano: (1958)

Profissão:Corretor de imóvel

No dia, 27.08, comemora-se o dia do Corretor de Imóvel. Mas, você já se perguntou como surgiu essa profissão e quem foi o primeiro corretor de imóvel do Brasil?
      Ano 1595 - Nos primeiros anos da colonização do Brasil já existia uma preocupação com a comercialização e o registro dos imóveis. O primeiro documento sobre este assunto encontra-se no livro IV, Título VII, das Ordenações do Reino, recompiladas por mandato do rei Felipe I, em 1595, e que assim dizia: "se for senhor de alguma cousa e vender duas vezes a desvairadas pessoas, o que primeiro houver a entrega della será della feito verdadeiro senhor, se della pagou o preço por que lhe foi vendida ou se houve o vendedor por pago della, porque concorrendo assim na dicta venda entrega a cousa e paga do preço, o fazem senhor della''
      Ano 1807 - Antônio Armando Mariano de Arantes Costa foi o primeiro corretor de imóveis do brasil, em 1807.
      
Ano 1958 – Mulheres podem ser corretoras: O Código Comercial Brasileiro, no seu artigo 37, ao especificar os que não podem exercer a função de Corretor, incluía as mulheres. Este quadro só foi alterado a partir de março de 1958, por meio de uma decisão do Tribunal de Justiça, em função da Constituição que revogava o artigo proibitivo constante no Código Comercial.


Cultura/Lazer
       ROBERTO CARLOS, Cantor e compositor, nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em 19 de abril de 1941.
O pai, Robertino, era relojoeiro, e a mãe, Laura, costureira. Aos seis anos, sofreu um acidente e passou a usar prótese em uma das pernas. Em 1950 entrou no Colégio Jesus Cristo e no conservatório de música local, a fim de aprender piano. Por volta dos nove anos, já cantava músicas de Bob Nelson na Rádio de Itapemirim.
Em 1955 foi morar com uma tia em Niterói RJ, onde começou a cursar o ginasial no Colégio Brasil. Pouco depois, mudou-se para Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro RJ, para onde a família se havia transferido e onde fez curso de madureza. Nessa época, já tocava violão e cantava. Começou, então, a trabalhar como auxiliar-administrativo da Delegacia do Ministério da Fazenda. Levado por Otávio Terceiro, colega de curso e produtor do programa Teletur, da TV Tupi carioca, lá se apresentou, em 1957, cantando o rock Tutti Frutti (R. Penniman, J. Lubin e D. La Bostrie).
Em 1958, ainda pelas mãos de Otávio Terceiro, conheceu "a turma da Rua Matoso" (Tijuca), grupo de rapazes liderados por Erasmo Carlos, e com eles formou o conjunto The Snacks, título inspirado no Bar Snack, de Copacabana, onde costumavam ir e que era freqüentado pelos lambretistas. Além dele, faziam parte do conjunto, que depois se chamou The Sputniks, Erasmo Carlos, Tim Maia, China, Arlênio e Trindade. Antes de se desfazer, em fins de 1958, o grupo chegou a tocar nos clubes da Tijuca e em programas como o Clube do Rock, apresentado por Carlos Imperial, na TV Continental, do Rio de Janeiro.
Ainda em 1958, por influência de um primo que era gerente da boate carioca Plaza, conseguiu trabalhar como crooner nessa casa, cantando sambas-canções e bossa nova, no estilo de João Gilberto, acompanhando-se ao violão. No ano seguinte, por intermédio de Carlos Imperial, freqüentou o programa do Chacrinha e gravou seu primeiro disco, em 78 rpm, pela Polydor, interpretando duas músicas do gênero bossa nova, de Carlos Imperial: João e Maria e Fora do tom. O disco passou despercebido.

8ªF - Produção Industrial - Carros - 1964 (Grupo A - Thainá Paz)


Governo vigente (Presidente da República) - Castelo Branco

Quem era responsável por estas questões era a Comissão de Desenvolvimento Industrial criada por Getúlio Vargas e o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA)

 Desde os anos 20, a importação de automóveis era uma rotina bastante conhecida. Algumas empresas passaram a ter montagens de seus carros no Brasil. Em 1946, a montagem dos carros importados voltou a rotina, mas a necessidade de improvisar peças de reposição durante a guerra, fez surgir algumas autopeças, que encorajaram aqueles que já queriam desenvolver um automóvel nacional.

  Em meados da década de 60, algumas das principais montadoras brasileiras aproveitando os incentivos fiscais oferecidos pelo governo dentro de um programa que visava incrementar as vendas no setor automobilístico, do qual estava parada e lotava os pátios das fábricas com veículos novos, mas sem compradores, lançaram modelos populares que foram vendidos a preços bem menores aos dos modelos tradicionais e financiados em até 4 anos pela Caixa Econômica Federal a juros convidativos, e adotando também a isenção (desobrigação) progressiva do percentual do antigo Imposto de Consumo (atual IPI), aplicado ao valor das prestações. A idéia visava, além de aumentar as vendas, possibilitar o acesso a veículos novos para compradores de baixa renda, taxistas e também para o uso pela população rural do país.

 Quatro das principais montadoras da época, sem perder tempo e fizeram de tudo para diminuir os preços, colocando no mercado, pouco depois, seus modelos populares que nada mais eram do que os modelos tradicionais, despidos de todo e qualquer item supérfluo (desnecessário), ou seja, o carro era o mais simples possível, literalmente. A mecânica padrão não foi alterada em nenhum modelo.

 - Vários modelos tinham todos os acessórios pintados, sem nada cromado, não possuíam indicador de nível de combustível, espaço para instalação de rádio, luz interna, carpete, sinaleiras dianteiras, esguicho lavador de pára-brisa, pára-sóis, sistema de aquecimento interno, calotas, cinzeiro, tampa do porta-luvas, sinaleiras, trava de direção, os bancos eram forrados com material plástico, os pára-choques eram de lâminas simples de aço estampado, sem as garras, e pintados, o tapete de borracha era duro, sem emendas. Alguns com a forração das portas e teto em aglomerado de papelão.

 A idéia dos automóveis populares naquela época parecia que tinha tudo para dar certo, devido ao baixo preço em comparação a outros, no entanto a procura foi muito abaixo do que esperado, abaixo das mínimas de venda, talvez devido ao nível de conforto que era bem menor do que os compradores já estavam acostumados. Alguns desses modelos logo pararam de ser produzidos.

Volkswagen Pé-de-Boi 1966:















DKW Vemag Pracinha:

Willys Teimoso:























1964-


 Em 1964 aconteceu o renascimento de um dos carros mais belos já feitos no Brasil, por sinal, criado por um estilista italiano: Fissore. Este carro se antecipou ao que seria a linha dominante cerca de cinco anos depois. Ironicamente, nessa época o Vemag-Fissore já havia deixado de ser produzido, em razão da sua fábrica ter sido absorvida pela VW. O motor era fraco, mas sua potência havia aumentado.

 Na década de 60 também aconteceu também a produção de carros esportivos de competição. Veículos fora-de-série, carros esportivos e especiais, artesanalmente produzidos.

 Curiosidade - Na visão de alguns, o Brasil nunca seria um país industrial, devido ao fato de que os países subdesenvolvidos apenas forneciam matéria-prima e, os desenvolvidos cuidando de fornecer produtos industrializados.

 Por Thainá Paz.



















8° E GRUPO : A AGROPECUARIA


Agropecuaria-Bovinos



A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil é dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países.
O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. As cadeias produtivas da carne e leite. O valor bruto da produção desses dois segmentos, estimado em R$ 67 bilhões, aliado a presença da atividade em todos os estados brasileiros, evidenciam a importância econômica e social da bovinocultura em nosso país. 
O clima tropical  a extensão territorial do Brasil contribuem para esse resultado, uma vez que permitem a criação da maioria do gado em pastagens. Além disso, o investimento em tecnologia e capacitação profissional; o desenvolvimento de políticas públicas, que permitem que o animal seja rastreado do seu nascimento até o abate; o controle da sanidade animal e segurança alimentar, contribuíram para que o País atendesse às exigências dos mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário mundial. 

8°E GRUPO: A EXTRATIVISMO


Extrativismo – Cana-de-açucar  
No início da colonização Brasileira  o governo metropolitano resolveu estimular alguns portugueses a instalarem engenhos para produzirem açúcar no litoral do Brasil. Era preciso efetivar a aposse da terra para defendê-la e também explorá-la em suas riquezas. Optou-se pela cana de açúcar por se tratar de uma cultura rápida, chegando ao corte a partir do segundo ano e também devido ao tipo de solo existente, o massapé excelente para o plantio de cana. Além disso o Nordeste, por sua localização estratégica, permitia fácil escoamento do açúcar produzido estando mais próximo dos mercados consumidores. Outro fator que contribuiu na decisão de cultivar a cana, foi o preço do açúcar alcançado no comércio europeu.  
O consumo do açúcar , em ascendência  na Europa, logo seria o principal produto Brasileiro - séculos XVI e XVII - tornando o açúcar a base de sustentação da economia e da colonização do Brasil durante estes períodos.  
A utilização do açúcar como adoçante, em substituição ao mel, causou na Europa do século XVI uma revolução comportamental e comercial uma vez que o produto era usado anteriormente apenas como remédio. Esse Fato destacou o Brasil, como grande produtor de açúcar, no mercado europeu.  
A cultura da cana de açúcar propiciava aos donatários de terras da ocupação das mesmas pois povoados se formavam em torno dos engenhos. O primeiro engenho foi instalado por Martins Afonso de Souza, em 1532.  
Foram grandes as dificuldade encontradas para desenvolver o ciclo do açúcar, tais como: dinheiro para montar as moendas, comprar escravos, transportar os colonos brancos, comprar navios para transportar os equipamentos e sustentar os trabalhadores até que a produção do açúcar desse lucro, além da preocupação com  o refino e comercialização do produto.  
Os holandeses surgem, então, como financiadores, transportadores e negociadores do nosso açúcar no mercado consumidor europeu. Podemos dizer que foram os holandeses o maiores beneficiados de forma lucrativa com o nosso açúcar.  
A produção do açúcar no brasil se tornou motivo de grandes invasões, como as holandesas ocorrida em Pernambuco, maior produtor de açúcar. Estas invasões resultaram em grande perda de engenhos, muitos destruídos, causando um retrocesso na economia, que logo se recuperou pois o declínio da mineração, no final do de século XVII, permitiu um novo florescimento da economia açucareira, não só em Pernambuco, e na Bahia onde era tradicional, mas também na região de Campos e em algumas zonas de São Paulo. Essa economia teve como classe dominante os grandes proprietários senhores de engenho, que eram também os donos de escravos (classe dominada) e os donos do poder.  
beneficios= alta produtividade de biocombustíveis,
malefícios= empurra o setor agropecuario mais para fora da area habitual.

8ªF - Energia - Solar - 1964.(Grupo A - Thainá Paz)


Energia Solar:

A Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (em certo sentido, energia térmica) proveniente do sol e depois é transformada em alguma forma utilizável pelo homem, desde esquentar a água até a energia elétrica. Ela é mais uma das energias renováveis e limpas disponíveis no mundo. Mas apenas um pouco da energia solar disponível é utilizada.

Tipos de energia solar:
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos:
 Direto significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar em um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplo: A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo.
 Indireto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol.

E se classificam em passivos e ativos:
 Sistemas passivos são geralmente diretos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
 Sistemas ativos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efetividade da coleta. Sistemas indiretos são quase sempre também ativos.

 Energia Fotovoltaica são Células fotovoltaicas capazes de transformar a energia luminosa, do Sol ou outra fonte de luz, em energia elétrica. Uma célula fotovoltaica pode funcionar como geradora de energia elétrica a partir da luz, ou como um sensor capaz de medir a intensidade luminosa.



 Benefícios:
- Energia limpa, que não poluí e é renovável, que não acaba.
- Não exige muita manutenção
- Pode ser instaladas em lugares de difícil acesso, em pequena escala que não obriga a grandes investimentos em linhas de transmissão. (Ex: A energia das hidrelétricas exigem os longos fios, postes para transmissão).

Malefícios:
- Para se fabricar um painel solar, é usada uma quantidade enorme de energia. A energia usada na fabricação pode ser maior do que a energia gerada por ele.
- Preços muito elevados em comparação aos outros meios de energia.
- As mudanças nas condições do tempo (chuva, por exemplo), a noite que não há produção alguma, o que obriga a meios de se armazenar a energia produzida em locais em que os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
- Frequente cobertura de nuvens e durante meses de inverno, a disponibilidade de energia solar é pouca, causando quedas bruscas na produção de energia.
- Em comparação aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), energia hidroelétrica, e biomassa, as formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes.

Na década de 60, (1964)-Marechal Castelo Branco era o presidente da República,

Surgiram as primeiras pesquisas em relação à energia solar, ela começou a ser usada como alternativa ao petróleo e se espalhar pelo Brasil. Em torno de 1964, mesmo ano em que a banda Beatles “explodiu”.

Nota: O maior produtor mundial era o Japão 1,13 GW, seguido da Alemanha e Estados 
Unidos.

Curiosidade: A energia eólica começou a se popularizar no Brasil ao mesmo tempo em que os Beatles ganharam sucesso.
- A primeira linha de metrô foi inaugurada em 01 de novembro de 1964, e em 2010 uma linha do metrô de Milão, na Itália, passou a ser alimentada por energia solar e, de lá pra cá, 70 mil kg de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera pela companhia de transporte público da cidade.
- Hoje em dia existem carros movidos a energia solar, e até aviões sendo testados com essa 
energia, entre vários outros produtos. Pelo menos uma calculadora você já deve ter visto.



domingo, 29 de maio de 2011

Transporte maritimo -8ªA Grupo -B


Até a década de 1950, a economia brasileira se fundava na exportação de produtos primários, e com isso o sistema de transportes limitou-se aos transportes fluvial e ferroviário. Com a aceleração do processo industrial na segunda metade do século XX, a política para o setor concentrou os recursos no setor rodoviário, com prejuízo para as ferrovias, especialmente na área da indústria pesada e extração mineral. Como resultado, o setor rodoviário, o mais caro depois do aéreo, movimentava no final do século mais de sessenta por cento das cargas.

As primeiras medidas concretas para a formação de um sistema de transportes no Brasil só foram estabelecidas em 1934. Desde a criação da primeira estrada de ferro até 1946 os esquemas viários de âmbito nacional foram montados tendo por base as ferrovias, complementados pelas vias fluviais e a malha rodoviária. Esses conceitos começaram a ser modificados a partir de então, especialmente pela profunda mudança que se operou na economia brasileira, e a ênfase passou para o setor rodoviário.

A crise econômica da década de 1980 e uma nova orientação política tiveram como conseqüência uma queda expressiva na destinação de verbas públicas para os transportes.
Até a década de 1950, a economia brasileira se fundava na exportação de produtos primários, e com isso o sistema de transportes limitou-se aos transportes fluvial e ferroviário. Com a aceleração do processo industrial na segunda metade do século XX, a política para o setor concentrou os recursos no setor rodoviário, com prejuízo para as ferrovias, especialmente na área da indústria pesada e extração mineral. Como resultado, o setor rodoviário, o mais caro depois do aéreo, movimentava no final do século mais de sessenta por cento das cargas.
 Entre 1920 e 1945, com o florescimento da indústria de construção naval, houve um crescimento constante do transporte marítimo, mas a partir dessa época a navegação de cabotagem declinou de forma substancial e foi substituída pelo transporte rodoviário. Para reativar o setor, o Congresso aprovou em 1995 uma emenda constitucional que retirou dos navios de bandeira brasileira a reserva de mercado na exploração comercial da navegação de cabotagem e permitiu a participação de navios de bandeira estrangeira no transporte costeiro de cargas e passageiros.

Construçao civil -8ªA Grupo -B


HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro de Araraquara (EFA) foi fundada em 1896, tendo sido o primeiro trecho aberto ao tráfego em 1898. Em 1912, já com problemas financeiros, a linha-tronco chegou a São José do Rio Preto. Somente em 1933, depois de ter sido estatizada em 1919, a linha foi prolongada até Mirassol, e em 1941 começou a avançar mais rapidamente, chegando a Presidente Vargas em 1952, seu ponto final à beira do rio Paraná. Em 1955, completou-se a ampliação da bitola do tronco para 1,60m, totalmente pronta no início dos anos 60. Em 1971 a empresa foi englobada pela Fepasa. Trens de passageiros, nos últimos anos somente até São José do Rio Preto, circularam até março de 2001, quando foram suprimidos.

A ESTAÇÃO: A estação de Valentim Gentil foi inaugurada comoJacilândia no final de 1949. Em 1950, a EFA transferiu a construção ali existente para Estrela D'Oeste, mais à frente, e construiu um prédio provisório de madeira para Valentim Gentil, já com o nome atual (relatório EFA - 1950). Em 1986, o prédio definitivo, dos anos 1950, já havia sido transformada pela Prefeitura Municipal em estação rodo-ferroviária, e atualmente (09/2001) é apenas a rodoviária, depois do fim dos trens de passageiros no trecho em 1997. "Em Valentim Gentil, a estação é atualmente mais uma 

Este trabalho discutiu a verticalização urbana de Londrina no período de 1950 a 2000, tendo como principal objetivo analisar a produção vertical do espaço urbano londrinense. Apresenta a distribuição espacial dos edifícios de 4 e mais pavimentos, visando compreender um dos aspectos do tão acelerado e intenso processo de construção de edifícios nesta cidade. Em síntese significa, quando, como, onde e por que foram construídos edifícios em Londrina. Para obtenção dos dados, realizamos um levantamento junto ao Corpo de Bombeiros de Londrina, utilizandosedos projetos contra incêndio. Visando a complementação de algumasinformações o levantamento prosseguiu junto à Prefeitura Municipal de Londrina, mais precisamente na Secretaria de Cadastros Imobiliários e, para finalizar realizamos uma pesquisa através da Lista Telefônica da Editel e Classificados de Imóveis da Folha de Londrina e observações empíricas na cidade, sendo estas últimas voltadas principalmente a coletar informações referentes a nomes e localização dos edifícios. Todavia, esse levantamento deu origem a uma parte imprescindível de nossa pesquisa, referente aos edifícios com 4 e mais pavimentos, cujas datas correspondem à aprovação dos projetos no Corpo de Bombeiros e não necessariamente a data do Alvará ou Habite-se dos mesmos. Para um melhor entendimento realizamos a discussão do processo, utilizando a mesma formulação que Silva (2002) sobre a divisão das classes de pavimentos: 4 pavimentos, 5 a 8 pavimentos, 9 a 14 pavimentos e 15 e mais pavimentos. Confeccionamos uma planilha com dados da verticalização de Londrina do período 1950-2000, produzindo assim, inúmeras tabelas e gráficos. A partir desta, realizamos a construção de vários mapas, apresentando a localização dos edifícios na área urbana em cada década estudada e a localização dos prédios de cada classe de pavimento adotada. A distribuição espacial verificada através do mapeamento vertical é resultado da produção do espaço para diferentes camadas sociais, taxas de lucro, distintasdimensões de prédios que dão a idéia da desigualdade na e da produção do espaço intra-urbano por intermédio da localização dos edifícios. O período 1950-2000 totalizou a construção de 1559 edifícios com 4 e mais pavimentos, sendo 17 prédios edificados no primeiro período, 45 no segundo, 137 no terceiro, 801 no quarto e 559 no quinto e último período analisado.

Comunicação - 8ª D


Comunicação: Código Morse na Década de 30

   Você já ouviu falar de Código Morse?Na sua mente a primeira coisa que você deve ter pensado é um sistema que utiliza sons para se comunicar?E o que mais?Não sabe o motivo de se chamar ´´Morse``?Então aqui está um pouco de história

O Que é Código Morse?

   O código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais e pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímans que funcionam para emissão ou recepção de sinais.
   Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:
      -pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;
      -ondas mecânicas (perturbações sonoras);
      -sinais visuais (luzes acendendo e apagando);
      -ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
   Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços.
   Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz.
   O código morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código morse internacional é composto de seis elementos:
      -Sinal curto, ponto ou 'dit' (·)
      -Sinal longo, traço ou 'dah' (-)
      -Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)
      -Intervalo curto (entre letras)
      -Intervalo médio (entre palavras)
      -Intervalo longo (entre frases)
   Portanto, o comprimento variável de caracteres do código morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.
   O que se é chamado hoje de código morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.

Seu Reconhecimento Internacional
   O código morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemes Gerke em 1838 e usado por telegrafistas entre Hamburgo e Cuxhavenna Alemanha. Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizado pelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Código morse internacional.
   O código morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente para radioamadores. Até 2003 a União internacional de telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proeficiência em código morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, alguma parcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código morse.
   Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outras formas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer também menos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz de banda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas de comunicação entre operadores) facilita a comunicacão entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têm grande dificuldade em comunicação de voz.
   Código morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, com baixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal é dificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda, tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em freqüências próximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano, futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.
   A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código morse para licença de radioamador.
   Radioamadores e militares qualificados em código morse podem freqüentemente entender código a taxas excedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursos internacionais em código acontecem ocasionalmente. Existem também alguns clubes de radioamadores que requerem altas velocidades em transmissão e recepção, o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de 1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte, Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebrado de 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidade de transmissão, William Pierpont (N0HFF) anota alguns operadores que talvez tenha passado 100WPM. Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças em lugar de palavras.
   Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi e totalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregados para produzir e decodificar sinais de código morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foi alcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base do exército estado-unidense.
   Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caracter "@" (arroba) ao código morse, como um "AC" juntos. O novo caracter facilitou o envio de endereços de correio eletrônico por código morse e isso é notável, já que é a primeira adicção ao código morse desde a I Guerra Mundial.

Seu Uso Na Década de 30
   O seu uso na década foi muito usado por militares na Segunda Guerra Mundial para transmissões entre bases de soldados e pela marinha que ajudou em transmitir mensagens importantes e entre elas matar Hitler.
Imagens
Um Aparelho De Código Morse

Ouvindo o Código Morse