sábado, 28 de maio de 2011

A década de 1940 caracterizou-se pelo trabalho dedicado que tinha, como objetivo primordial, o desenvolvimento de uma raça nacional que aliasse à rusticidade e adaptabilidade do boi zebu, o maior potencial de produção do gado europeu. Assim, é que se constituíram as raças Canchim e Ibagé, que foram seguidas nas décadas subseqüentes pelas raças Pitangueiras, Lavínia, Santa Gabriela e outras. Neste período floresceram os trabalhos voltados à caracterização biológica no tocante a características reprodutivas e desempenho ponderal tanto quanto os estudos comparativos. A fase seguinte caracterizou-se pelos estudos relacionados com a determinação de parâmetros genéticos que foram seguidos de trabalhos mais intensos de cruzamentos.


A partir de 1949, iniciaram-se os trabalhos integrados em bovinos de corte com maior participação do produtor. Sob a coordenação de Fidelis A. Neto e Afonso G. A. Tundisi, tiveram início os concursos de boi gordo. Tais eventos tinham como objetivo precípuo orientar os criadores e invernistas na seleção e criação de animais capazes de produzir carne o mais precocemente possível.

Soja  na década de 40
 
O primeiro registro de cultivo comercial de soja no Brasil data de 1914, no município de Santa Rosa, RS.


Mas, foi somente a partir dos anos 40 que o seu cultivo adquiriu alguma importância econômica, merecendo o primeiro registro estatístico nacional, em 1941, no Anuário Agrícola do Rio Grande do Sul, onde se lê: área cultivada de 640 ha, produção de 450 t e rendimento de 700 kg/ha.

Nesse mesmo ano, instalou-se a primeira indústria processadora de soja do País, em Santa Rosa, RS, e, em 1949, com produção de 25.000t, o Brasil figurou, pela primeira vez, como produtor de soja nas estatísticas internacionais.

Petróleo na década de 40
 
Após a segunda guerra mundial houve no Brasil um intenso debate sobre a melhor maneira de explorar o petróleo brasileiro. Havia dois grupos com posições bem definidas: um que defendia a abertura do setor petrolífero à iniciativa privada, nacional e estrangeira, e o outro que desejava o monopólio estatal do petróleo. O assunto era muito polêmico, e envolvia diversos aspectos políticos, tais como a soberania nacional, a importância dos nossos recursos minerais estratégicos, a política de industrialização, os limites de atuação de empresas multinacionais no Brasil e foi um dos assuntos mais marcantes na História do Brasil nas décadas de 1940 a 1960.

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