quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Profissão: 19/02/1921 – O início da Folha de São Paulo


A tecnologia, sem dúvida, simplificou e facilitou muito a vida moderna. Milhares de músicas em dispositivos até menores do que uma moeda ao invés dos antigos bolachões e das horrendas fitas K7, vídeos de altíssima qualidade também armazenados nas mesmas moedas e não nas inconvenientes fitas de vídeo as quais você tinha a obrigação de devolver rebobinada senão pagaria a mais por isso – hoje em dia ninguém mais deve saber o que é rebobinar! – com a fotografia e o jornal também foi assim. Foi-se o tempo em que você sujava as mãos lendo um dos jornais de domingo.
A Folha de São Paulo coloca sua pedra fundamental no dia 19 de fevereiro de 1921 com a fundação do jornal “Folha da Noite” pelos sócios Olival Costa e Pedro Cunha. Em 1925 é criado o Folha da Manhã, uma versão matutina do Folha da Noite. Seis anos depois, em 1931, os sócios vendem o jornal para Octaviano Alves Lima, que defendia os interesses da lavoura, defendendo o liberalismo e se opunha ao Estado Novo. Octaviano decide então mudar o nome da companhia para Filha da Manhã. A imparcialidade nos matérias ocorreu quando o controle da companhia passou a ser de José Nabantino Ramos. Como todo dia completo tem manhã, tarde e noite, faltava o Folha da Tarde, criado no ano de1949.
As Folhas circulavam individualmente até 1960, quando a companhia decide fundir os três jornais para dar origem a Folha de São Paulo. O jornal foi o primeiro a utilizar impressões coloridas em suas páginas e apesar de ser impresso em São Paulo o jornal tem circulação nacional, sendo que a partir de 1992 se consolida como o jornal pago de maior circulação no país aos domingos.
Agora me diz que com tanta tecnologia e multimídia, você acorda cedo aos domingos pra ir pro computador ler o jornal e procurar algo nos classificados? Esse hábito irá desaparecer?

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