quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AGROPECUÁRIA E EXTRATIVISMO

ACREÁrea: 9.962 Km2. Altitude: 160m. Clima Tropical:(quente úmido). Coordenadas Geográficas: Latitude: 9º 58' 29" (S). Longitude: 67º 48' 36" (W. G.R.). Maior intensidade de chuvas: Novembro a Abril. Fuso Horário: duas horas a menos do que a hora oficial de Brasília. Corrente elétrica: 110v.
Rio Branco, a Capital do Estado do Acre(o nome Acre origina-se de Áquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã.), foi fundada em 28 de dezembro de 1882, com o nome de Seringal Empresa pelo cearense Neutel Maia. Em 1904, após a anexação definitiva do Acre ao Brasil, foi elevada à categoria de vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre.
Em 1909 passou a ser denominada Penapólis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) e, em 1912 , Rio Branco, em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1913 tornou-se munícipio. Em 1920 capital do território do Acre e em 1962 à capital do estado. Rio Branco é o centro adminitrativo, econômico e cultural da região. É cortado pelo rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo distritos. Principal portão de entrada e saída para os visitantes.
Rio Branco, capital do Acre, é a maior e mais populosa cidade acreana, concentrando mais da metade da população total do Estado. Além disso, foi uma das primeiras cidades a surgir nas margens do rio Acre. Conta a história que, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa árvore, a Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir novos seringais ali mesmo. O povoado chamado "Volta da Empreza" logo revelou-se mais movimentado do que um simples seringal pela abertura de pontos comerciais para o abastecimento das embarcações a vapor que subiam o rio no transporte do ouro negro (a borracha).
Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empreza entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acreana que tornou o Acre parte do Brasil no início deste século.
Com o Tratado de Petrópolis e a criação do Território Federal do Acre, a agora chamada "Villa Rio Branco", afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território. Tanto assim, que a partir de 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado. Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade, ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto, ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.
Com o passar do tempo a administração política do Território foi sendo transferida para a margem esquerda do rio Acre, com terras mais altas e não inundáveis. Ainda assim as ruas que integravam o centro da cidade formada pelas ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro permaneciam sendo a principal área comercial da cidade, paulatinamente dominada pelos imigrantes sirio-libaneses, a ponto de em meados da década de 30 ser também conhecida como "Bairro Beirute".
Porém, a partir da década de 50, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamado de 2o Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o 1o Distrito da cidade, na margem esquerda do rio Acre, onde já estavam instaladas as principais repartições publicas e as residências das mais importantes famílias do território. De lá para cá, o ritmo de degradação urbana, social e econômica dessa área só fez aumentar e chegou ao seu ponto máximo com o desbarrancamento provocado pela grande alagação de 1997.
Cronologia - 1882/1920
- 1882- O vapor sobe o rio Acre e desembarca os Irmãos Leite no seringal Bagaço. Neutel Maia decide ficar algumas milhas acima e no dia 28 de dezembro funda o Seringal Empreza, na volta do rio onde está situada a Gameleira. Depois o mesmo vapor ainda deixa Manuel Damasceno Girão na foz do Xapuri, onde fundou o seringal Xapuri.
- 18 de setembro de 1902
- Primeiro Combate da Volta da Empreza - vitória boliviana
- 5 de outubro até 15 de outubro de 1902
- Segundo Combate da Volta da Empreza - vitória acreana
- 4 de abril de 1903- Ocupação da Empreza por tropas brasileiras, sob o comando do General Olympio da Silveira
- 13 de maio de 1903- o general Olympio da Silveira proclama, em Empresa, o término da Revolução Acreana
- 18 de agosto de 1904- Toma posse da Prefeitura do Departamento do Alto Acre, o Cel.Raphael Augusto da Cunha Mattos
- 22 de agosto de 1904
Instaladas a delegacia de policia e uma escola primária.
- 7 de setembro de 1904- decreto Nº 7 - mudança de Nome de Empreza para Villa Rio Branco - provisóriamente sede do Governo da Prefeitura Departamental.
- 30 de junho de 1909
- Prefeito Gabino Besouro - muda a sede do Departamento de Empreza (atual 2º Distrito) para Penápolis (atual 1º Distrito)
- 10 de agosto de 1910- instalava-se em Penapólis uma agência dos correios.
- 3 de outubro de 1912- Por ato do Prefeito Departamental Deocleciano Coelho de Souza Penápolis e Empreza passam a se chamar Rio Branco
- 7 de Maio de 1913
- é instalada uma estação de Rádio Telegrafia, tirando os acreanos do isolamento total
- 13 de junho de 1913- É criada uma nova organização ao território, razão da qual é instalado oficialmente o município de Rio Branco
- 7 de janeiro de 1914- Primeiras eleições municipais
- 1º de Maio de 1915- é inaugurado o primeiro grupo escolar da cidade
- 13 de Maio de 1916- Inaugurado o serviço de luz elétrica
- 1º de outubro de 1920- Território do Acre - extinção do departamento e unificação dos municípios em torno de um só governo, Rio Branco é escolhida a capital do Território do Acre
Em 28 de dezembro de 1882 desembarcava na Gameleira o explorador Neutel Maia para fundar um seringal que acabaria por dar origem ao povoado "Volta da Empreza", futura cidade de Rio Branco. Nos primeiros trinta anos de sua história o povoado esteve restrito à margem direita do rio Acre, uma área alagável que todos os anos sofria com as cheias do rio. Por isso, em 1908, o Prefeito do Departamento do Alto Acre, Gabino Besouro, decidiu desapropriar terras do Seringal Empreza, situado na margem esquerda do rio, para construir uma nova cidade que ele denominou de "Penápolis", em homenagem ao então presidente da Republica Afonso Pena.
Apesar de se constituir no centro "Oficial" da cidade, uma vez que deveria sediar o governo territorial, Penápolis (atual 1º Distrito) não possuía uma estrutura compatível com a sua importância formal. Enquanto isso a maioria da população se concentrava no bairro "Empreza" (atual 2º Distrito) onde estavas situadas as maiores casas comerciais e as residências das principais famílias.
Somente no Governo de Hugo Carneiro 1926/1930, começou efetivamente a urbanização de Penápolis, com a construção de diversos prédios em alvenaria. A criação de toda a infra-estrutura necessária para o funcionamento do governo territorial somente foi completada no Governo de Guiomard Santos 1946/1950.
CRUZEIRO DO SUL
Área 7.781,5 Km, eqüivalendo a 26,30% da região e a 5,08% da área total do Estado. População 60.817 hab, na proporção de 42,5% rural e 57,5% urbana. Localizado na Regional do Juruá, Cruzeiro do Sul limita-se ao norte com o Estado do Amazonas; ao sul com o Município de Porto Walter; ao leste com o Município de Tarauacá e à oeste com os Municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e com a República do Peru. Dista aproximadamente 648 km de Rio Branco, por rodovia, através da BR-364. Entretanto o acesso via terrestre é muito difícil. É ligado ao município de Pucalpa - Peru, do qual dista 250 km, apenas por via aérea (taxi aéreo). Existe um intercâmbio ativo de turistas entre essas duas cidades, influenciado pelo comércio local.Cruzeiro do Sul é consideradaa capital do Juruá, sendo um dos mais importantes pólos turísticos e econômicos do Estado.
Conhecido como a "Terra dos Náuas". Tem seus encantos para mostrar, como: igarapés mágicos, praias de areias claras e finas, águas escuras e límpidas, passeios e pescarias pelos rios e a vegetação selvagem da floresta. Além disso, Cruzeiro do Sul é cercada de construções e monumentos que simbolizam e guardam a história e grandeza do seu povo. A cidade ganhou, recentemente, um bonito e moderno teatro, um espaço digno para o desenvolvimento de atividades culturais.A cidade tem uma boa pista de pouso, localizada a 15 km do centro urbano.
Existe linha regular de jato comercial e aviões de médio porte. O extrativismo da borracha foi até o início do século XX a principal atividade econômica desenvolvida no município. Além da borracha, a economia da região gira muito em torno da exploração da madeira. Atualmente, a farinha é o principal produto da atividade econômica municipal, sendo uma das melhores da região e muito apreciada no sul do país.

SENA MADUREIRA
Área 25.296,7 km2, eqüivalendo a 61,97% da região e 16,52% da área total do Estado. População 22.825 (hab.), na proporção de 47% rural e 53% urbana. Sena Madureira está localizada entre as latitudes 8°45’S e 10°45’S e as longitudes 68°00’WGr e 70°45’ WGr e a 135m acima do nível do mar. O município já foi a sede do Governo do Estado. Foi fundado em 25 de setembro de 1904, por Siqueira de Menezes, obtendo sua autonomia pelo Decreto Federal nº 9.831, de 23 de outubro de 1.912. Faz fronteira com o Peru, divisa com o Estado do Amazonas e com os municípios de Manuel Urbano, Santa Rosa, Bujari, Rio Branco, Assis Brasil, Xapuri e Brasiléia. Localiza-se às margens do Rio Iaco, que tem os rios Macauã e Caeté como seus principais afluentes. Tem acesso terrestre às cidade de Rio Branco e Manuel Urbano pela BR-364, ficando a distância entre esses municípios assim distribuídas: Sena Madureira/Rio Branco 145 km e Sena Madureira/Manuel Urbano 74 km. Por transporte fluvial a viagem até a cidade de Rio Branco é realizada pelo Rio Purus e passando pelas cidades de Boca do Acre no Amazonas e depois percorrendo o Rio Acre até a Capital. A cidade de Sena Madureira possui um pequeno centro comercial com os produtos, na maioria importados de Manaus-AM e Belém-PA, que chegam em balsas de grande calão, proporcionando dessa forma um menor custo no fretamento. Sena Madureira, conhecida como a princezinha do Acre é terra de povo simples e hospitaleiro, uma herança do povo nordestino.

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