quinta-feira, 13 de outubro de 2011

COMUNICAÇÃO E SAÚDE EM 1926

O Presidente em 1926
Em 1926. Washington Luís elegeu-se sem enfrentar qualquer oposição. Rui Barbosa, o tribuno das grandes campanhas civilistas havia morrido, e assim também Pinheiro Machado, cuja influência, antes, se fizera sentir em todos os cantos do país. Nilo Peçanha, por sua vez, fora anulado politicamente pela ação do presidente Bernardes. Desta maneira, no pleito ocorrido em 1º de março de 1926, venceu a chapa única, com Washington Luís para Presidente e Fernando de Melo Viana (mineiro) para vice.

    A posse ocorreu em 15 de novembro de 1926. Se não houve aplausos, ocorreu pelo menos alívio geral com a saída de Artur Bernardes, cujo poder plenipotenciário não era mais suportado por ninguém, seja na sociedade civil, na política ou nos quartéis. Seu governo havia sido de tal forma desastrado que qualquer que viesse a substituí-lo, por pior que fosse, deveria trazer uma mudança de ares. Usando uma expressão popular, com a saída de Bernardes, tirou-se da sala o velho e cheiroso bode. Com isso o ar se tornou mais respirável e até dava para suportar as goteiras e rachaduras que comprometiam esse velho casarão chamado Brasil.

Quem era Washington Luís?

   Washington Luís Pereira de Sousa nasceu em Macaé, Estado do Rio, em 1869, mas toda sua atividade política esteve ligada a São Paulo. Fez seus primeiros estudos no Colégio Pedro 2º, do Rio de Janeiro, transferindo-se depois para a capital paulista, onde cursou a Faculdade de Direito do largo de São Francisco. Terminado o curso, tornou-se promotor público em Barra Mansa, Estado do Rio, para voltar, mais tarde, a São Paulo, montando um escritório de advocacia na cidade de Batatais. Iniciou a carreira política como vereador e, depois, como prefeito. Exerceu cargos públicos no governo estadual e, em 1914, elegeu-se prefeito de São Paulo. Finalmente, em 1920, assume o governo do Estado, de onde sai para a presidência da República.

A comunicação em 1926
Invenção da Televisão no ano de 1926
No início do século XIX, já havia uma preocupação científica em tentar construir algo que transmitisse imagens a lugares distantes. Em 1842, Alexander Bain conseguiu transmitir uma imagem impressa via telégrafo, o que ficou conhecido como uma espécie de pai do fax.
O sueco Jakob Berzellus, em 1817, descobriu o Selênio, que 56 anos depois, foi comprovado nos estudos do inglês Willoughby Smith, que possuía características que possibilitassem em transformar energia luminosa em energia elétrica. Esta tesse serviu de base para a formulação de uso de eletricidade para a transmissão de imagens.
A célula fotoelétrica de Julius Elster e Hans Getill foi inventada em 1892. Em 1906, um sistema de raios catódicos desenvolvido por Arbwehnelt permitiu um sistema funcional de televisão.
Em 1920, mediante trabalho do inglês John Logie Baird, baseado num invento de Nipkow, realizou as primeiras transmissões teste. Em 1926, o inglês Baird realizou uma demonstração no Royal Institute em Londres, assinando contrato com a BBC para experimentação em 30 linhas.
O russo Wladimir Zworykin, em 1924, já havia sido contratado pela RCA para produzir o primeiro tubo de Tv baseado em seu iconoscópio. Em 1935, a televisão emite sua transmissão oficial na Alemanha, e em novembro do mesmo ano na França.
Em 1936, é lançada a BBC como empresa regular de Tv, o que acontece similarmente na Rússia em 1938. A transmissão de Tv regular chega aos EUA, no ano de 1939, através da NBC que utilizava 340 linhas por trinta quadros por segundo.
A primeira transmissão de Tv registrada no Brasil, ocorreu em 1939, na Feira Internacional de Amostras no Rio de Janeiro. A primeira emissora brasileira foi a TV Tupi, fundada em 1950. Para saber mais sobre a Televisão no Brasil,
A saúde em 1926
A saúde era outro problema social principalmente nos grandes centros urbanos.   O movimento sanitarista tornou-se um importante marco no “processo civilizador” de construção do Estado Nacional Brasileiro, e na mudança da relação entre Estado e Sociedade. A população não via com bons olhos a iniciativa dos sanitaristas que queriam acabar com as epidemias que assolavam as periferias das grandes cidades, assim surgindo várias revoltas como a da Vacina. O movimento médico-sanitarista criou uma explicação alternativa para a condição social do país, que tinha nítido contraste com aquela até então corrente entre as elites nacionais, que o “mal do atraso nacional” era o “mal da raça e da miscigenação”.
Deste modo, o movimento sanitarista antecipou em larga medida as idéias e percepções de reformas políticas, institucionais e sociais que, no pós-II Guerra Mundial, seriam difundidas sob o signo de “Estado de Bem-Estar Social”.

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