Monitoramento
Ambiental
A ocupação da região amazônica começou a se intensificar na
década de 40 quando o Governo passou a estimular, através de incentivos
fiscais, a implantação de projetos agropecuários na área. As queimadas e o
desmatamento tornaram-se constantes. Até o final de 1990 mais de 415 mil km2
tinham sido desmatados. O total da área queimada foi 2,5 vezes maior. Em
algumas localidades, como Porto Velho (RO), os aeroportos chegaram a ser
fechados algumas vezes por causa da fumaça das queimadas. Outra forma de
destruição tem sido os alagamentos para a implantação de usinas hidrelétricas.
É o caso da Usina de Balbina ao norte de Manaus. A baixíssima relação entre a
área alagada e a potência elétrica instalada tornou-se um exemplo de
inviabilidade econômica e ecológica em todo o mundo. A atividade mineradora
também trouxe graves conseqüências ambientais, como a erosão do solo e a
contaminação dos rios com mercúrio. Organizações não governamentais nacionais e
internacionais como o WWF, vêm desenvolvendo vários projetos, como a formulação
de modelos para manejo sustentável de madeira tropical e para ecoturismo de
base comunitária na região.
O ecossistema é frágil. A floresta vive do seu próprio material
orgânico. O ambiente é úmido e as chuvas, abundantes. A menor imprudência pode
causar danos irreversíveis ao seu equilíbrio delicado. Na Amazônia vivem e se
reproduzem mais de um terço das espécies existentes no planeta. A Bacia
Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, e o Rio Amazonas corta toda a
região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando no mar, a cada segundo,
cerca de 175 milhões de litros de água. Esse número corresponde a 20% da vazão
conjunta de todos os rios da terra. Nessas águas, ainda encontramos o pirarucu
(Arapaima gigas), o maior peixe
de água doce do mundo. Este peixe pode atingir 2,5 metros de
comprimento.

Todos os números que envolvem indicadores desse bioma são
enormes. Uma boa idéia da exuberância da floresta está na fauna local. Das 100
mil espécies de plantas que ocorrem em toda a América Latina, 30 mil estão na
Amazônia. A diversidade em espécies vegetais se repete na fauna da região.

Os insetos, por exemplo, estão presentes em todos os estratos da
floresta. Os animais rastejadores, os anfíbios e aqueles com capacidade para
subir em locais íngremes, como o esquilo, exploram os níveis baixos e médios.
Os locais mais altos são explorados por beija-flores, araras, papagaios e
periquitos à procura de frutas, brotos e castanhas. Os tucanos, voadores de
curta distância, exploram as árvores altas. O nível intermediário é habitado
por jacus, gaviões, corujas e centenas de pequenas aves. No extrato terrestre
estão os jabutis, cutias, pacas, antas, etc. Os mamíferos aproveitam a
produtividade sazonal dos alimentos, como os frutos caídos das árvores. Esses
animais, por sua vez, servem de alimento para grandes felinos e cobras de
grande porte.

Uma das medidas tomadas pelo Governo
para proteção da floresta foi a moratória de dois anos, a partir de 1996, para
concessão de novas autorizações para a exploração de mogno e virola. Como o
desmatamento de florestas tropicais representa uma ameaça constante à
integridade de centenas de culturas indígenas, tais medidas são de
significativa importância. No caso da virola, projetos que priorizem sua
conservação ou manejo adequado são fundamentais. A espécie, que chegou a ocupar
o segundo lugar em valor na pauta de exportações de madeiras brasileiras,
praticamente não é mais explorada comercialmente devido ao esgotamento das
florestas nativas do gênero. Já o mogno, biologicamente adaptado às perturbações
naturais, não se regenera bem quando está sujeito a práticas de corte seletivo.
O seu plantio tem sido extremamente difícil devido à suscetibilidade a pestes
naturais. A preservação da Amazônia é particularmente importante. Mas a região
é também a terra dos índios, seringueiros, ribeirinhos e fazendeiros que
dependem dos recursos naturais para viver e que têm o direito de usufruir dos
recursos naturais, através do manejo sustentado. O desenvolvimento a longo
prazo somente irá ocorrer se houver uma administração cuidadosa que evite a
exploração excessiva

Bens De
Consumo
Apesar da Segunda Guerra Mundial e das crises
políticas no ambiente interno, a economia brasileira cresceu
durante o governo de Getúlio Vargas. A Revolução de 1930, gerou modificações nas
estruturas econômicas do país.
Após 1930, houve grande pressão por parte dos militares para que
houvesse um processo de industrialização no Brasil.
Os militares acreditavam que a industrialização traria condições de reaparelhamento
para as forças armadas, e garantiria a manutenção da Segurança Nacional.
Após a Crise de 1929, o capital antes empregado na
agricultura, passou a ser investido na indústria, o que expandiu a indústria
brasileira em até 50 % de 1929
a 1937. Na década de 40, as dificuldades para importar
bens de consumo, em virtude da Segunda Guerra, favoreceu o alto ritmo de produtividade nacional.
No governo de Getúlio Vargas foram instaladas a usina siderúrgica,
fábricas de aviões, usina hidrelétrica de Paulo Afonso, a Companhia Vale do Rio
Doce, e a expansão de rodovias e ferrovias.
Foi criada a Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN, financiada
pelo Export-Import Bank, dos EUA, e com ivestimentos do governo brasileiro.
Além da instalação da usina de Volta Redonda Redonda, localizada no estado do
Rio de Janeiro, situada entre o pólos produtores de carvão e minerais de Minas
Gerais e Santa Catarina, e próxima do eixo Rio-São Paulo.
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