No Brasil a extração
de produtos nativos da biodiversidade é uma atividade constante na
história. Vem atravessando os ciclos econômicos, encontrando épocas em
que se constituía como principal atividade regional, como no período em
que prevaleceu a extração das denominadas "drogas do sertão", borracha, madeira, castanha, metais preciosos, cacau, entre outros produtos.
Esta atividade ainda continua a ser a base econômica de muitas famílias
no país mesmo no seculo XXI. Apesar de enfrentar crises de preço,
ocasionadas pela concorrência com outros produtos, o extrativismo se
constitui numa importante atividade econômica, empregando contingentes
populacionais expressivos. Mas a despeito da quantidade de pessoas que
retiram sua subsistência da extração de produtos da floresta,
o extrativismo é uma atividade que ainda recebe pouco apoio dos órgãos
públicos e estímulos econômicos/fiscais insuficientes para seu pleno
desenvolvimento.
Cada região no Brasil possui ítens muito característicos do extrativismo. Na região Norte o Buriti, Murici, o Cupuaçu, o Babaçu, são fontes de renda de muitas comunidades.
No Brasil as atividades extrativistas têm sido uma constante, desde o período colonial quando se praticava o extrativismo da madeira e de minérios principalmente do ouro
nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Já no século XIX o
extrativismo continuou intenso na região Norte do Brasil, a qual possuía
grande diversidade de madeiras e plantas medicinais, estendendo-se até a
região Sudoeste do país a qual possui, até hoje, grandes áreas
cultivadas com o cacaueiro e a seringueira.
Já no século XX, antes da Segunda Guerra Mundial, na região Amazônica, começou a prática de extrativismo da borracha
e da castanha, e no Pós-guerra intensificou-se a extração de madeira. O
extrativismo mineral tem sido incrementado nesta região a partir dos
anos 60, especialmente através de minerais como o ouro, ferro e bauxita e outros minérios.Açúcar
No presente momento é bastante, pois a Índia que era a maior
produtora mundial sofreu muito com enchentes, o que causou prejuízos
enormes a sua lavoura, sobrando uma fatia maior para o Brasil exportar o
seu açúcar. Isto é um lado da moeda - ou seja, entra mais recursos
externos para o país - o outro lado é que com a escassez interna o mesmo
tende a aumentar fato visível nas prateleiras dos mercados. É a lei da
oferta e da procura. Nos ditos países de 1º mundo o governo intervém de
duas formas: 1- não permitindo a exportação acima de um volume que
provoque a escassez interna, 2- subsidiando através do imposto obtido
com a exportação para que o produto não sofra alteração significativa de
preço dentro do país produtor. Aqui é diferente, mandam tudo prá fora, o
governo lucra, os produtores idem, e adoça a vida, nós pagamos o
produto mais caro e temos a vida mais AMARGA. Extrativismo na Amazônia
O interesse econômico pela Amazônia despertou-se no século XVIII
mediante a procura das chamadas "Drogas do Sertão", plantas medicinais,
óleos, resinas, cacau, peles, peixes e carnes secas. Embora, naquele
período, tivessem sido estabelecidas, às margens dos grandes rios,
fazendas para pecuária e agricultura, - cacau, café, algodão, - estas
significavam muito pouco, quando comparadas com as atividades
extrativas. A participação dos índios e caboclos muito contribuiu para o
crescimento do extrativismo, mas os índios, na maioria dos casos, eram
perseguidos e obrigados a trabalhar para os colonizadores. Não é
significativa a participação do negro no extrativismo na Amazônia. A
ocupação da Amazônia foi motivada pelo extrativismo, especialmente
durante a segunda metade do século XIX, quando ao redor de 400.000
famílias vindas do Nordeste, lá se instalaram, à procura da borracha,
cuja demanda crescente, nos Estados Unidos e na Europa, exigia um rápido
aumento de produção. Este foi o chamado "ciclo da borracha", que teve
seus anos áureos na virada do século e seu declínio por volta de 1920.
Durante a segunda guerra mundial, incentivou-se novamente o extrativismo
da borracha e milhares de famílias nordestinas foram transportadas para
os seringais. Terminada a guerra, o governo procurou manter uma
política de incentivo ao extrativismo da borracha, com financiamentos
para a comercialização e o beneficiamento. Como os preços pagos ao
produtor não eram atraentes, o extrativismo passou por diversas crises,
fazendo com que nos últimos 10 anos grande número de famílias tenha
abandonado a atividade. O extrativismo da borracha sempre esteve ligado
ao da castanha que é praticado nas mesmas áreas; o primeiro, na época
menos chuvosa (maio a novembro) e o segundo, no período mais chuvoso
(dezembro a março). Produção de açúcar A cana-de-açúcar é a principal
matéria-prima para a indústria sucroalcooleira brasileira. A
agroindústria da cana envolve etapas, como: produção e abastecimento da
indústria com matéria-prima; gerenciamento dos insumos, resíduos,
subprodutos e da versatilidade da produção - de açúcar ou álcool;
armazenamento e comercialização dos produtos finais. Estas etapas devem
ser executadas com o emprego de técnicas eficientes de gerenciamento.
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