A tecnologia, sem dúvida,
simplificou e facilitou muito a vida moderna. Milhares de músicas em
dispositivos até menores do que uma moeda ao invés dos antigos bolachões e das
horrendas fitas K7, vídeos de altíssima qualidade também armazenados nas mesmas
moedas e não nas inconvenientes fitas de vídeo as quais você tinha a obrigação
de devolver rebobinada senão pagaria a mais por isso – hoje em dia ninguém mais
deve saber o que é rebobinar! – com a fotografia e o jornal também foi assim.
Foi-se o tempo em que você sujava as mãos lendo um dos jornais de domingo.
A Folha de São Paulo coloca
sua pedra fundamental no dia 19 de fevereiro de 1921 com a fundação do jornal
“Folha da Noite” pelos sócios Olival Costa e Pedro Cunha. Em 1925 é criado o
Folha da Manhã, uma versão matutina do Folha da Noite. Seis anos depois, em
1931, os sócios vendem o jornal para Octaviano Alves Lima, que defendia os
interesses da lavoura, defendendo o liberalismo e se opunha ao Estado Novo.
Octaviano decide então mudar o nome da companhia para Filha da Manhã. A
imparcialidade nos matérias ocorreu quando o controle da companhia passou a ser
de José Nabantino Ramos. Como todo dia completo tem manhã, tarde e noite,
faltava o Folha da Tarde, criado no ano de1949.
As Folhas circulavam
individualmente até 1960, quando a companhia decide fundir os três jornais para
dar origem a Folha de São Paulo. O jornal foi o primeiro a utilizar impressões
coloridas em suas páginas e apesar de ser impresso em São Paulo o jornal tem
circulação nacional, sendo que a partir de 1992 se consolida como o jornal pago
de maior circulação no país aos domingos.
Agora me diz que com tanta
tecnologia e multimídia, você acorda cedo aos domingos pra ir pro computador
ler o jornal e procurar algo nos classificados? Esse hábito irá desaparecer?
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