quinta-feira, 31 de março de 2011

8ª C - MONITORAMENTO AMBIENTAL E BENS DE CONSUMO (1977)

MONITORAMENTO AMBIENTAL 
Introdução
O ambientalismo brasileiro tem assumido uma crescente influência na formulação e implementação de políticas públicas e na promoção de estratégias para um novo estilo, sustentável, de desenvolvimento.  Neste artigo abordo o ambientalismo no Brasil e suas inflexões, dividindo-o em três partes focando a emergência do ambientalismo a partir da década de 70, a multiplicação de atores envolvidos na questão a partir da década de 80 e a situação atual, ao final dos anos 90.
1.  A emergência da mobilização ambiental.
A partir de meados da década de 70, o ambientalismo passa a ter maior expressão na sociedade brasileira, resultado, segundo Viola e Leis, (1992) de uma combinação de processos exógenos e endógenos. Dentre as forças externas é possível destacar a Conferência de Estocolmo de 1972 e a volta de políticos exilados anistiados no ano de 1979. As forças internas são  representadas pela superação do mito desenvolvimentista, pelo  aumento da devastação amazônica, a formação de uma nova classe média, influenciada pelos novos debates sobre a qualidade de vida, e o malogro dos movimentos armados de esquerda.
 No Brasil, as primeiras iniciativas ambientalistas se originam nas ações de grupos preservacionistas na década de 50. Em 1955 é fundada a União Protetora do Ambiente Natural (UPAN) pelo naturalista Henrique Roessler em São Leopoldo no Rio Grande do Sul, e em 1958 é criada no Rio de Janeiro a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) com objetivos e modo de atuação estritamente conservacionistas, que centrava suas atividades na preservação da fauna e da flora, com particular ênfase naquelas ameaçadas de extinção. Na década de 70 a FBCN com a colaboração da União Mundial para a Conservação – IUCN – e o Fundo Mundial para Natureza  - WWF- começou um programa de financiamento em colaboração com agências ambientais.  
 Em 1966 é iniciada a Campanha pela Defesa e Desenvolvimento da Amazônia (CNNDA) no esforço de mobilizar a sociedade para a preservação da Amazônia. Em 1971 é criada a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) que tem um perfil mais abrangente do que as outras organizações que lhe precederam, destacando-se pela ousadia em formular um programa de promoção da ecologia e de questionamento  dos impactos predatórios da poluição causada pelas indústrias.

BENS DE CONSUMO

Bem de consumo é um bem que destina-se a satisfazer as necessidades de consumo de um indivíduo. Exemplificando, são bens de consumo alimentos, roupas, cadeiras, televisões etc. Não são bens de consumo maquinários destinados a auxiliar na produção de outros bens.
Podemos dividir os bens de consumo por tipo: Bens Duráveis, Bens de consumo Não Duráveis e Serviços.
Segundo Coperland (1923) existem três tipos de produtos de consumo:
1. Produtos de Conveniência; 2. Produtos de Compra Comparada; 3. Produtos de Especialidade.
Bens de Consumo São aqueles adquiridos pelas famílias podendo ser bens de consumo durável ou não durável. Os Bens de consumo durável são aqueles que são utilizados durante um tempo relativamente longo, como um refrigerador ou um automóvel. Os Bens de consumo não duráveis são usados por um prazo curto ou apenas poucas vezes como os alimentos. Um produto é chamado de bem porque satisfaz uma necessidade humana. A Economia, como Ciência, não entra em considerações éticas ou de juízos de valor; ela não questiona o que é um bem ou um mal para o indivíduo e não determina quais as transações que devem ou não ser efetuadas. O fumo, embora faça mal à saúde, é considerado um bem econômico, porque satisfaz a necessidade do fumante.
poluição causada pelas indústrias.
 

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