terça-feira, 12 de abril de 2011


8ª série A -  Transpote Grupo D 



Matriz de Transporte:
  A matriz de transporte de um país é o conjunto dos meios de circulação usado para transportar mercadorias e pessoas. Como o transporte de carga é um dos problemas básicos para a economia, é dele que tratamos quando se fala matriz.
  Uma matriz de transporte ideal consegue equacionar as distâncias a ser cobertas com as exigências econômicas e sociais.Para isso, contam-se os seguintes meios:

->Transporte terrestre, composto de rodovias e ferrovias.
->Transporte hidroviário, o que inclui navegações fluviais (por rios), a navegação de cabotagem (costeira) e a transatlântica;
->Transporte por dutos ou tubulações (basicamente de gás e petróleo);
->Transporte aéreo.

  Uma matriz de transporte eficiente é aquela que permite dessa locomoção no menor tempo e com o menor preço.Em um país continental como o nosso, o assunto é muito complicado, pois a infra-estrutura de transporte exige bastante investimento.Para equilibrar uma matriz, é preciso levar em conta alguns fatores:

->Transporte rodoviário é o meio mais indicado para interligar pontos próximos. Isso porque construir e manter estradas custa caro;
->Transporte ferroviário exige grande investimento inicial, mas pode transportar uma quantidade maior de carga.É, adequado< portanto, a trajetos médios ou longos em que haja necessidade de locomover grande volume com eficiência,
->Transporte hidroviário é mais lento do que caminhões ou trens, mas gasta-se menos para  milhares de toneladas de produtos;
->Transporte duto viário é utilizado quando há garantia ou a previsão de um fluxo continuo de gás ou petróleo, porque exige grande planejamento e prazo;como energia é um fator essencial, é construído para cobrir qualquer distância.
->Transporte aéreo é o que tem os fretes mais caros, por isso é usado para cargas delicadas, como eletrodomésticos, ou perecíveis, como frutas e flores.



No Brasil, as rodovias transportam mais da metade das cargas e as ferrovias, apenas 25%

Histórico
  Do período final do século XIX até a década de 1920, a maior parcela dos  transportes no Brasil foi feita por ferrovias e navegação e expansão das ferrovias e navegação . A implantação e expansão das ferrovias nesse período foi vinculada ao complexo agroexportador do café.
  No período seguinte, houve ainda um crescimento das vias férreas, mas teve inicio a constituição de uma rede de estradas. A chegada ao poder de Jucelino Kubitschek, em 1956, marcou um forte impulso para a implantação da industria automobilística no pais e para a expansão das estradas asfaltadas . Nas décadas seguintes , o tratamento prioritário pelos sucessivos governos.
Rodovias
As rodovias são o principal meio de transporte de passageiros e cargas no Brasil, mas segundo  levantamento de 2009 da Confederação Nacional do Transporte, 73,9% de toda a malha rodoviária pavimentada brasileira encontra-se em estado regular, ruim ou péssimo.Isso quer dizer que há cerca de 60 mil quilômetros de estradas a ser melhorados.A solução  encaminhada por governos estaduais e federal tem sido privatizar a administração das rodovias que construíram.
Ferrovias
  O Brasil possui uma rede de linhas ferroviárias menor do que necessita e, em muitos casos, linhas precárias  e sucateadas, o que ocorreu principalmente em razão da concentração investimentos em rodovias . São  29.817 quilômetros de ferrovias, numero que permanece inalterado há aproximadamente 40 anos . Os Estados Unidos, com uma área pouco maior do que a nossa, possuem dez vezes mais.
                   Hidrovias 

  No Brasil, transporte hidroviário poderá assumir grande importância. O pai possui uma rede com cerca de 40 mil quilômetros de rios, dos quais 29 mil são naturalmente navegáveis, mas são utilizados para transporte apenas 13 mil quilômetros, segundo dados da Agencia Nacional de Transporte Aquaviários (Anta). Em resumo, há boa possibilidade crescer, também há motivos, pois uma única barcaça fluvial carrega uma quantidade de carga equivalente a 15 vagões de trem ou a 60 caminhões. A expansão de rede depende também da compatibilidade entre o rumo geográfico dos rios e a direção dos fluxos de carga. Nos últimos dez anos, o transporte fluvial cresceu 15%.
   Assim, é crescente o volume de gado transportado de Mato Grosso e Goiás por barcaças na hidrovia Tietê-Paraná com destino frigoríficos de Araçatuba (SP). Essas mesmas barcaças voltam carregadas de insumos para os produtores de gado,

                 Portos

    Um ponto de gargalo da matriz de transporte são os portos, terminais das vias internas de comunicação (rodoviárias, ferroviárias, e fluviais) e pontos de partida para mais de 90% das exportações.
  O porto de Santos, o maior do país, é responsável por 25% do comércio exterior brasileiro e liderou o ranking dos portos públicos que mais movimentam contêineres. Em 2008, Por exemplo, transportaram 1,7 milhões de unidades, segundo dados da Anta. Para conseguir dar conta da movimentação, o porto de Santos vem sendo ampliado. Os estudos indicam que, caso a economia brasileira confirme o crescimento previsto, a estrutura dos portos precisará dobrar em dez anos, para dobrar também a capacidade de transporte de carga anual que, é atualmente é de 700 milhões de toneladas. Isso exigira obras com custo estimado em 30 bilhões de dólares, para construir ou modernizar armazéns, depósitos, terminais de contêineres, de produtos agrícolas e de minérios, berços de atracação e canais de acesso.

             Gasodutos e Aviões

         Os dutos são um excelente meio para transporte de gás natural e petróleo. O gasoduto Bolívia-Brasil opera desde 1999 e visa a diversificar a matriz de energia brasileira e a diminuir o consumo de petróleo, carvão e eletricidade.
  Quanto ao transporte aéreo, o governo federal vem favorecendo a reforma e a modernização de diversos aeroportos pelo país, e uma de suas diretrizes para incentivar o transporte de bens de consumo são os aeroportos industriais. Dois terminais de passageiros considerados ociosos, o de Viracopos, em Campinas (SP), e o de Tancredo Neves, em Confins (MG), estão recebendo investimentos para que venham a ser centros de processamentos de exportações. Entretanto, graves acidentes aéreos como a queda dos aviões das companhias aéreas Gol, em 2006, e TAM, em 2007 – evidenciaram que a infra-estrutura de controle dos vôos precisa ser modernizada.
             
            Matriz futura 
Em 2007, o governo federal iniciou um programa de investimento em infraestrutura por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nos anos anteriores, o investimento privado tinha sido a principal opção para expandir o setor. A proposta do Plano Nacional de Logística de Transportes norteia os investimentos públicos e privados pelos próximos 15 anos, com o objetivo de melhorar e equilibrar a matriz nacional de transporte. Sua principal meta é ampliar a participação dos setores ferroviários e hidroviários na matriz de 38% para 61% até 2025. Se isso ocorrer, teremos um barateamento do transporte no Brasil, com benefícios para as exportações e para a circulação interna de mercadorias.

Curiosidade

Matriz de transporte

O QUE É: È a distribuição dos meios de circulação para transportar mercadorias e pessoas em determinado momento em uma área geográfica. Ela inclui mensurar os volumes e tipos de cargas e de passageiros, a intencidade e os meios utilizados e os destinos de partida e chegada.O transporte de carga é um dos problemas básicos da economia.

    DESEQUILÍBRIO: A matriz de transporte brasileira é bastante desequilibrada. O país possui 58% de rodovias, 25% de ferrovias e 13% de hidrovias. O ideal seria um terço para cada meio de transporte. Com isso, cada um poderia ser usado para a finalidade: o rodoviário funcionaria para pequenas distancias; o ferroviário, para médias e longas; e o hidroviário, para grandes cargas não perecíveis e longas distâncias. Há ainda o meio dutoviário, empregado para gás e petróleo, e o transporte aéreo.

    Rodovias: Os Caminhões transportam mais da metade das cargas do Brasil. O maior problema é que cerca de 60 mil quilômetros de estradas (69% do total) se encontram em estado ruim.


   Ferrovias: Concentram um quarto do transporte de carga. Precisam de investimentos para modernização.
                     
   Hidrovias: Atualmente, totalizam 13 mil quilômetros em operação, mas esse número pode crescer bem mais. Hoje, as hidrovias respondem por 13% do transporte de carga no Brasil.

    Investimento: A melhoria da malha de transporte é fundamental para evitar gargalos no escoamento da produção, pois eles prejudicam o crescimento contínuo da economia brasileira.

    Custo Elevado: O impacto do alto custo do transporte no Brasil não recai só nas exportações. As empresas repassam o custo do transporte ao preço dos produtos do consumidor. Investir na melhoria do transporte pode resultar na diminuição do preço dos produtos e no aumento do consumo interno e da produção.










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