sábado, 9 de abril de 2011

8ª A- grupo A Traponsporte e construção civil

                            Automóvel

       

Um automóvel (do grego auto, por si próprio, e do latim mobilis, mobilidade) ou carro, como referência a um objecto responsável pela sua própria locomoção) é um veículo motorizado, com quatro rodas, geralmente destinado ao transporte de passageiros ou mercadoria, sendo um dos meios de transporte mais populares do mundo.
A definição abrange a todos os veículos com autopropulsão movido a combustão interna, que pode ser gerada por álcool, gasolina, gás, diesel, hidrogênio ainda em teste, biodiesel ou qualquer outra mistura de combustível, comburente e calor que provoque a combustão interna, ou híbrido, ou ainda os veículos terrestres que se locomovam por meio de motores elétricos ou a vapor com a finalidade de transporte de passageiros e carga. O automóvel dos dias de hoje dispõe, tipicamente, de um motor de combustão interna, de dois ou quatro tempos, propulsionado a gasolina, diesel ou álcool. No entanto, a sua constituição deve a inúmeras invenções em várias artes e ciências, como a física, matemática, design, etc.
Existem aproximadamente 600 milhões de passageiros de automóveis a nível mundial (cerca de um carro para cada onze pessoas). Em todo o mundo, havia cerca de 806 milhões de carros e caminhões leves na estrada em 2007, eles queimam mais de 1 bilhão de (260 bilhões de galões) de gasolina/diesel e combustível por ano. Os números estão aumentando rapidamente, sobretudo na China e na Índia.

                            Curiosidades


  • A palavra automóvel surgiu na França em 1875 e vem do grego autos, que significa por si só e do latim mobilis, que quer dizer móvel.
  • Em 1876, o engenheiro alemão Nikolaus August Otto desenvolveu o motor a explosão para álcool, gasolina ou gás, que substituiu os motores a vapor usados até então nas primeiras experiências na construção de automóveis.
  • O primeiro acidente de trânsito que se tem notícia no Brasil foi em 1897, quando o poeta Olavo Bilac colidiu com uma árvore. Se ele se feriu ninguém sabe, mas com certeza sobreviveu uma vez que veio a falecer apenas em 1918.
  • Alguns fabricantes de veículos e vários borracheiros de todo o país recomendam a troca de pneus de um carro a cada 30.000 km. Acha pouco? Saiba então que os primeiros pneus de borracha a serem usados em carros em 1895, adaptação dos pneus antes usados em bicicletas pelo francês Edouard Michelin, duravam em média 150 km.

  • O Volkswagen Fusca, um dos carros mais vendidos da história da indústria automobilística.

    Chevrolet Volt, o primeiro carro totalmente elétrico a ser produzido em larga escala.
    • Utilizando um motor de origem francesa, o inventor paulistano Paulo Bonadei foi o primeiro a montar um carro no Brasil. O veículo ficou pronto em 1905, quando Paulo percebeu um pequeno detalhe: o protótipo era maior que a porta da garagem, que teve de ser alargada

     Indústria automobilística fecha ano com recorde       

    Setor encerrou 2009 com aumento histórico de 11,35% no comércio 

           Com crescimento de 11,35% nas vendas na comparação com 2008, o ano passado foi o melhor da história para a indústria automobilística brasileira. No total, foram emplacados 3.141.226 veículos – entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
           Os dados foram divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
           Somente o resultado de dezembro representa aumento de 16,4% dos emplacamentos, com 293.030 unidades contra 238.504 em novembro. Assim, este foi o melhor dezembro da história da indústria no país.
           Em comparação com dezembro de 2008, as vendas aumentaram 50,6%. O fim daquele ano foi marcado pelo agravamento da crise econômica e o anúncio do governo de desconto sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
           Em 2009, as vendas apenas de automóveis somaram 2,48 milhões, crescimento de 12,93% ante o ano anterior. Já as vendas de comerciais leves totalizaram 530 mil, alta de 11,4%.
    As vendas de caminhões caíram 11,5% no ano passado, para 109.146 unidades, e as de ônibus recuaram 14,2%, para 22.598 unidades.
           Para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), 2010 será novamente o melhor ano da história do setor no país, com crescimento de 9,3% nas vendas, ou 3,4 milhões de unidades

       Governo estuda incentivos para veículos híbridos e elétricos  

           Brasília - Fixar um prazo para que as montadoras sejam obrigadas a adotar selos que mostrem a eficiência dos motores e seu nível de emissão de poluentes é uma das propostas que o governo deve apresentar após a conclusão dos trabalhos do grupo formado pelos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente em parceria com o setor automotivo.
           O grupo foi criado no ano passado para discutir uma política de inovação tecnológica para esse segmento - que foi o maior beneficiado pelos incentivos fiscais durante a crise econômica mundial - e deve divulgar um primeiro relatório nas próximas semanas.
    Reva i não polui e roda 80 km com R$ 3 (Foto: Divulgação)
    Reva i não polui e roda 80 km com R$ 3 (Foto: Divulgação)
           Segundo técnicos da área econômica, o selo - semelhante ao que já é utilizado hoje pelos fabricantes de geladeiras - é uma forma de garantir que o setor invista em tecnologias mais modernas e menos poluentes. Além disso, ele pode futuramente ser um balisador de incentivos fiscais que o governo concede às montadoras. Hoje, diferentes órgãos do governo trabalham em selos para medir a eficiência dos carros.
           O Inmetro, em parceria com a Petrobras, já criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular). Essa etiqueta é graduada de A a E e varia de acordo com o desempenho do carro em relação ao consumo de combustível. Já o Ministério do Meio Ambiente e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em parceria com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), começaram a desenvolver um selo para medir as emissões dos veículos. No futuro, esses dois selos sejam unificados para classificar os carros nacionais.
           Outro tema do grupo de trabalho é que tipo de incentivos podem ser dados para o desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos. No relatório preliminar, os técnicos vão destacar que, atualmente, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos elétricos tem uma alíquota de 25%. Além disso, há impostos estaduais, como o ICMS, que oneram o valor dos carros. Esse comportamento vai na contramão de uma tendência mundial de estimular a produção de carros menos poluentes. Nos Estados Unidos e na Alemanha, por exemplo, os governos concederam financiamentos e estabeleceram metas para a entrada de veículos elétricos no mercado. Em agosto de 2009, o presidente Barack Obama anunciou a concessão de US$ 2,4 bilhões em recursos federais para ajudar empresas e universidades na criação de baterias e veículos híbridos e elétricos. Foi criado ainda um subsídio de US$ 7.500 para quem adquirir um veículo elétrico.
            Segundo um participante do grupo de trabalho, além da carga tributária, o desenvolvimento de veículos elétricos no Brasil enfrenta também problemas técnicos. Com esses carros são muito pesados e precisam de uma infraestrutura de energia especial para serem carregados, uma ideia inicial seria o governo investir primeiro em ônibus elétricos, o que poderia baixar o valor das tarifas para a população.
           Para o ex-presidente da Auto-Latina e consultor do Centro de Estudos Automotivos (CEA), Luiz Carlos Mello, o governo deveria aproveitar o grupo de trabalho para incentivar não apenas o desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos, mas também a modernização dos carros com motor flex, que aceitam tanto o etanol quanto a gasolina.
           “Ainda há muito a se fazer para que o etanol ganhe eficiência em sua queima. Os países ricos fazem incentivos em projetos de veículos híbridos e elétricos porque não têm a disponibilidade de recursos naturais como o Brasil”, afirma ele, lembrando ainda: “O governo perdeu a chance de usar incentivos fiscais como contrapartida para o desenvolvimento de projetos de eficiência do carro a álcool”.
           Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também defende que o Brasil trabalhe pelo desenvolvimento da tecnologia do etanol, que poderia até mesmo ser uma opção veículos de grande porte como ônibus e caminhões, hoje movidos a diesel. O etanol poderia ainda ser uma alternativa para os motores híbridos - intercalando energia elétrica com um combustível menos poluente.
            ”Os veículos híbridos já têm o apelo de agredirem menos o meio ambiente. Se os motores de combustão interna neles utilizados forem movidos a etanol, eles teriam virtualmente emissões zero de CO2, equiparando-se aos veículos puramente elétricos. A manutenção dos preços do petróleo em patamares elevados, em especial os anteriores à crise de 2008, contribui para o desenvolvimento dos veículos elétricos, mas também incentiva o etanol”.

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