8ª série A - Transpote Grupo D
Matriz de Transporte:
A matriz de transporte de um país é o conjunto dos meios de circulação
usado para transportar mercadorias e pessoas. Como o transporte de carga é um
dos problemas básicos para a economia, é dele que tratamos quando se fala
matriz.
Uma matriz de transporte ideal consegue equacionar as distâncias a ser
cobertas com as exigências econômicas e sociais.Para isso, contam-se os
seguintes meios:
->Transporte terrestre, composto
de rodovias e ferrovias.
->Transporte hidroviário, o que inclui
navegações fluviais (por rios), a navegação de cabotagem (costeira) e a
transatlântica;
->Transporte por dutos ou
tubulações (basicamente de gás e petróleo);
->Transporte aéreo.
Uma matriz de transporte eficiente é aquela que permite dessa locomoção
no menor tempo e com o menor preço.Em um país continental como o nosso, o
assunto é muito complicado, pois a infra-estrutura de transporte exige bastante
investimento.Para equilibrar uma matriz, é preciso levar em conta alguns
fatores:
->Transporte rodoviário é o meio
mais indicado para interligar pontos próximos. Isso porque construir e manter
estradas custa caro;
->Transporte ferroviário exige
grande investimento inicial, mas pode transportar uma quantidade maior de
carga.É, adequado< portanto, a trajetos médios ou longos em que haja
necessidade de locomover grande volume com eficiência,
->Transporte hidroviário é mais
lento do que caminhões ou trens, mas gasta-se menos para milhares de toneladas de produtos;
->Transporte duto viário é
utilizado quando há garantia ou a previsão de um fluxo continuo de gás ou
petróleo, porque exige grande planejamento e prazo;como energia é um fator
essencial, é construído para cobrir qualquer distância.
->Transporte aéreo é o que tem os
fretes mais caros, por isso é usado para cargas delicadas, como
eletrodomésticos, ou perecíveis, como frutas e flores.
No Brasil, as rodovias transportam
mais da metade das cargas e as ferrovias, apenas 25%
Histórico
Do período final do século XIX até a década de 1920, a maior parcela
dos transportes no Brasil foi feita por
ferrovias e navegação e expansão das ferrovias e navegação . A implantação e
expansão das ferrovias nesse período foi vinculada ao complexo agroexportador
do café.
No período seguinte, houve ainda um crescimento das vias férreas, mas
teve inicio a constituição de uma rede de estradas. A chegada ao poder de
Jucelino Kubitschek, em 1956, marcou um forte impulso para a implantação da
industria automobilística no pais e para a expansão das estradas asfaltadas .
Nas décadas seguintes , o tratamento prioritário pelos sucessivos governos.
Rodovias
As rodovias são o principal meio de
transporte de passageiros e cargas no Brasil, mas segundo levantamento de 2009 da Confederação Nacional
do Transporte, 73,9% de toda a malha rodoviária pavimentada brasileira
encontra-se em estado regular, ruim ou péssimo.Isso quer dizer que há cerca de
60 mil quilômetros de estradas a ser melhorados.A solução encaminhada por governos estaduais e federal
tem sido privatizar a administração das rodovias que construíram.
Ferrovias
O Brasil possui uma rede de linhas ferroviárias menor do que necessita
e, em muitos casos, linhas precárias e
sucateadas, o que ocorreu principalmente em razão da concentração investimentos
em rodovias . São 29.817 quilômetros de
ferrovias, numero que permanece inalterado há aproximadamente 40 anos . Os
Estados Unidos, com uma área pouco maior do que a nossa, possuem dez vezes
mais.
Hidrovias
No Brasil, transporte hidroviário poderá
assumir grande importância. O pai possui uma rede com cerca de 40 mil
quilômetros de rios, dos quais 29 mil são naturalmente navegáveis, mas são
utilizados para transporte apenas 13 mil quilômetros, segundo dados da Agencia
Nacional de Transporte Aquaviários (Anta). Em resumo, há boa possibilidade
crescer, também há motivos, pois uma única barcaça fluvial carrega uma
quantidade de carga equivalente a 15 vagões de trem ou a 60 caminhões. A
expansão de rede depende também da compatibilidade entre o rumo geográfico dos
rios e a direção dos fluxos de carga. Nos últimos dez anos, o transporte
fluvial cresceu 15%.
Assim, é crescente o volume de gado
transportado de Mato Grosso e Goiás por barcaças na hidrovia Tietê-Paraná com
destino frigoríficos de Araçatuba (SP). Essas mesmas barcaças voltam carregadas
de insumos para os produtores de gado,
Portos
Um ponto de gargalo da matriz de transporte
são os portos, terminais das vias internas de comunicação (rodoviárias,
ferroviárias, e fluviais) e pontos de partida para mais de 90% das exportações.
O porto de Santos, o maior do país, é
responsável por 25% do comércio exterior brasileiro e liderou o ranking dos
portos públicos que mais movimentam contêineres. Em 2008, Por exemplo,
transportaram 1,7 milhões de unidades, segundo dados da Anta. Para conseguir
dar conta da movimentação, o porto de Santos vem sendo ampliado. Os estudos
indicam que, caso a economia brasileira confirme o crescimento previsto, a
estrutura dos portos precisará dobrar em dez anos, para dobrar também a
capacidade de transporte de carga anual que, é atualmente é de 700 milhões de
toneladas. Isso exigira obras com custo estimado em 30 bilhões de dólares, para
construir ou modernizar armazéns, depósitos, terminais de contêineres, de
produtos agrícolas e de minérios, berços de atracação e canais de acesso.
Gasodutos e Aviões
Os dutos são um excelente meio para
transporte de gás natural e petróleo. O gasoduto Bolívia-Brasil opera desde
1999 e visa a diversificar a matriz de energia brasileira e a diminuir o
consumo de petróleo, carvão e eletricidade.
Quanto ao transporte aéreo, o governo federal
vem favorecendo a reforma e a modernização de diversos aeroportos pelo país, e
uma de suas diretrizes para incentivar o transporte de bens de consumo são os
aeroportos industriais. Dois terminais de passageiros considerados ociosos, o
de Viracopos, em Campinas (SP), e o de Tancredo Neves, em Confins (MG), estão
recebendo investimentos para que venham a ser centros de processamentos de
exportações. Entretanto, graves acidentes aéreos como a queda dos aviões das
companhias aéreas Gol, em 2006, e TAM, em 2007 – evidenciaram que a
infra-estrutura de controle dos vôos precisa ser modernizada.
Matriz futura
Em 2007, o
governo federal iniciou um programa de investimento em infraestrutura por meio
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nos anos anteriores, o
investimento privado tinha sido a principal opção para expandir o setor. A
proposta do Plano Nacional de Logística de Transportes norteia os investimentos
públicos e privados pelos próximos 15 anos, com o objetivo de melhorar e
equilibrar a matriz nacional de transporte. Sua principal meta é ampliar a
participação dos setores ferroviários e hidroviários na matriz de 38% para 61%
até 2025. Se isso ocorrer, teremos um barateamento do transporte no Brasil, com
benefícios para as exportações e para a circulação interna de mercadorias.
Curiosidade
Matriz de transporte
O QUE É: È a distribuição dos meios
de circulação para transportar mercadorias e pessoas em determinado momento em
uma área geográfica. Ela inclui mensurar os volumes e tipos de cargas e de
passageiros, a intencidade e os meios utilizados e os destinos de partida e
chegada.O transporte de carga é um dos problemas básicos da economia.
DESEQUILÍBRIO: A matriz de transporte brasileira é bastante
desequilibrada. O país possui 58% de rodovias, 25% de ferrovias e 13% de
hidrovias. O ideal seria um terço para cada meio de transporte. Com isso, cada um
poderia ser usado para a finalidade: o rodoviário funcionaria para pequenas distancias; o ferroviário, para
médias e longas; e o hidroviário, para grandes
cargas não perecíveis e longas distâncias. Há ainda o meio dutoviário, empregado para gás e
petróleo, e o transporte aéreo.
Rodovias: Os Caminhões transportam mais da
metade das cargas do Brasil. O maior problema é que cerca de 60 mil quilômetros
de estradas (69% do total) se encontram em estado ruim.
Ferrovias: Concentram um quarto do
transporte de carga. Precisam de investimentos para modernização.
Hidrovias: Atualmente, totalizam 13 mil
quilômetros em operação, mas esse número pode crescer bem mais. Hoje, as
hidrovias respondem por 13% do transporte de carga no Brasil.
Investimento: A melhoria da malha de transporte
é fundamental para evitar gargalos no escoamento da produção, pois eles
prejudicam o crescimento contínuo da economia brasileira.
Custo Elevado: O impacto do alto custo do
transporte no Brasil não recai só nas exportações. As empresas repassam o custo
do transporte ao preço dos produtos do consumidor. Investir na melhoria do
transporte pode resultar na diminuição do preço dos produtos e no aumento do
consumo interno e da produção.
Parabéns galerinha! Estão cada dia melhor, hein?!
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