MONITORAMENTO AMBIENTAL
Introdução
O ambientalismo brasileiro
tem assumido uma crescente influência na formulação e implementação de
políticas públicas e na promoção de estratégias para um novo estilo,
sustentável, de desenvolvimento. Neste artigo abordo o ambientalismo no Brasil e
suas inflexões, dividindo-o em três partes focando a emergência do ambientalismo a
partir da década de 70, a multiplicação de atores envolvidos na questão a
partir da década de 80 e a situação atual, ao final dos anos 90.
1. A emergência da mobilização ambiental.
A partir de meados da década
de 70, o ambientalismo passa a ter maior expressão na sociedade
brasileira, resultado, segundo Viola e Leis, (1992) de uma combinação de processos
exógenos e endógenos. Dentre as forças externas é possível destacar a
Conferência de Estocolmo de 1972 e a volta de políticos exilados anistiados no ano de
1979. As forças internas são
representadas pela superação do mito
desenvolvimentista, pelo aumento da
devastação amazônica, a formação de uma nova classe
média, influenciada pelos novos debates sobre a qualidade de vida, e o
malogro dos movimentos armados de esquerda.
No Brasil, as primeiras iniciativas
ambientalistas se originam nas ações de grupos preservacionistas na
década de 50. Em 1955 é fundada a União Protetora do Ambiente Natural (UPAN)
pelo naturalista Henrique Roessler em São Leopoldo no Rio Grande do Sul, e em
1958 é criada no Rio de Janeiro a Fundação Brasileira para a Conservação
da Natureza (FBCN) com objetivos e modo de atuação estritamente
conservacionistas, que centrava suas atividades na preservação da fauna e da
flora, com particular ênfase naquelas ameaçadas de extinção. Na década de 70 a
FBCN com a colaboração da União Mundial para a Conservação – IUCN – e o
Fundo Mundial para Natureza - WWF-
começou um programa de financiamento em
colaboração com agências ambientais.
Em 1966 é iniciada a Campanha pela Defesa e
Desenvolvimento da Amazônia (CNNDA) no esforço
de mobilizar a sociedade para a preservação da Amazônia. Em 1971 é criada a
Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) que tem um
perfil mais abrangente do que as outras organizações que lhe
precederam, destacando-se pela ousadia em formular um programa de promoção da
ecologia e de questionamento dos
impactos predatórios da poluição
causada pelas indústrias.
BENS DE CONSUMO
Bem de consumo é um bem que
destina-se a satisfazer as necessidades de consumo de um indivíduo. Exemplificando, são bens de
consumo alimentos, roupas, cadeiras, televisões etc. Não são bens de consumo maquinários destinados a auxiliar na produção de outros bens.
Podemos dividir os bens de
consumo por tipo: Bens Duráveis, Bens de consumo Não Duráveis e Serviços.
Segundo Coperland (1923)
existem três tipos de produtos de consumo:
1. Produtos de Conveniência;
2. Produtos de Compra Comparada; 3. Produtos de Especialidade.
Bens de Consumo São aqueles
adquiridos pelas famílias podendo ser bens de consumo durável ou não durável.
Os Bens de consumo durável são aqueles que são utilizados durante um tempo
relativamente longo, como um refrigerador ou um automóvel. Os Bens de consumo
não duráveis são usados por um prazo curto ou apenas poucas vezes como os
alimentos. Um produto é chamado de bem porque satisfaz uma necessidade humana. A
Economia, como Ciência, não entra em considerações éticas ou de juízos de
valor; ela não questiona o que é um bem ou um mal para o indivíduo e não
determina quais as transações que devem ou não ser efetuadas. O fumo, embora
faça mal à saúde, é considerado um bem econômico, porque satisfaz a necessidade
do fumante.
poluição causada pelas
indústrias.
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